Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


A língua dos anjos caídos não se ouve no Brasil: uma leitura decolonial do conto “O moleque”, de Lima Barreto

  • Autores: Gabriel Chagas Coutinho
  • Localización: REVELL: Revista de Estudos Literários da UEMS, ISSN-e 2179-4456, Vol. 2, Nº. 32, 2022 (Ejemplar dedicado a: Os esquecidos e os negligenciados nas literaturas das Américas), págs. 53-78
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Nobody listens to the language of fallen angels in Brazil: Decolonial reading of the short story “o moleque”, by Lima Barreto
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This paper argues that the short story "O moleque", by Lima Barreto (1881 – 1922), represents the Brazilian national project of criminalizing poor citizens and, above all, peripheral black people. The reading focuses on the strategies of the protagonist Zeca to elaborate his own language, as well as the symbolism of the devil costume used as a decolonial reaction. This work attempts to deconstruct readings that limit the black subject to a position of inert victim. In this sense, the theoretical background intends to cause an “epistemic disobedience” (MIGNOLO, 2008). Hence, it is based on authors of the post-colonial and decolonial tradition, such as Frantz Fanon, Gayatri Spivak, Angela Davis, Achille Mbembe, and Grada Kilomba, as well as Lélia Gonzalez, Silvio Almeida, and Sueli Carneiro in the Brazilian context.

    • português

      Este artigo argumenta que o conto “O moleque”, de Lima Barreto (1881 – 1922), representa um projeto nacional brasileiro de criminalizar cidadãos pobres e, sobretudo, negros periféricos. A análise enfoca as estratégias do protagonista Zeca para elaborar uma linguagem própria, bem como a simbologia da fantasia de diabo, que o personagem veste como uma reação anticolonial. O objetivo do trabalho é desconstruir leituras que, tradicionalmente, inferiorizam o sujeito negro a uma posição de vítima inerte. Nesse sentido, a sustentação teórica almeja causar uma “desobediência epistêmica” (MIGNOLO, 2008) e, por isso, parte de autores da tradição pós-colonial e decolonial, como Frantz Fanon, Gayatri Spivak, Angela Davis, Achille Mbembe e Grada Kilomba, além de Lélia Gonzalez, Silvio Almeida e Sueli Carneiro no contexto brasileiro.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno