Perú
En el presente artículo se analizan las percepciones de las profesoras de ingeniería sobre su trayectoria profesional, a partir de una metodología que corresponde al enfoque cualitativo y, específicamente, al método fenomenológico. Para ello, se entrevistó a seis docentes que laboraban en una universidad privada. Los principales hallazgos evidenciaron que los reconocimientos significativos, la libertad para investigar y la flexibilidad de horarios las motivaron a redirigir su camino profesional hacia la docencia, pese a no considerarla como primera opción de desarrollo profesional. La docencia les brindó las oportunidades de realizar estudios de posgrado sin restricciones, cuidar de su familia y postergar la maternidad. Sin embargo, laborar en una universidad implicó afrontar obstáculos de tipo organizacional, como las diferencias en el trato según género y edad, así como prácticas de exclusión y favoritismo.
O objetivo desta pesquisa foi analisar as percepções das professoras de engenharia sobre sua trajetória profissional. Quanto à metodologia, foram escolhidos a abordagem qualitativa e o método fenomenológico. Além disso, seis professoras da área de engenharia foram entrevistadas. Entre os resultados, indicaram que as motivações para reorientar o seu percurso profissional para o ensino foram os reconhecimentos, a promoção da investigação e a flexibilidade dos horários, apesar de não a considerarem como a primeira opção de desenvolvimento profissional. Além disso, o ensino proporcionou-lhes oportunidades de prosseguirem estudos de pós-graduação sem restrições, de cuidarem das suas famílias e de adiarem a maternidade. Contudo, trabalhar numa universidade significava enfrentar obstáculos organizacionais, tais como diferenças de tratamento em função do sexo e da idade, bem como práticas de exclusão e favoritismo.
The aim of this study was to analyze the perceptions of women engineering teachers about their professional trajectories. Regarding the methodology, the qualitative approach and the phenomenological method were chosen. In addition, six female teachers of the engineering area were interviewed. The main findings indicated that the motivations to redirect their professional path towards teaching were the acknowledgments, the promotion of research and schedules’ flexibility, despite not considering it as the first option of professional development. Also, teaching provided them with opportunities to pursue graduate studies without restrictions, to care for their families and to postpone motherhood. However, working at a university meant facing organizational obstacles, such as differences in treatment according to gender and age, as well as practices of exclusion and favoritism.
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