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Homens em tempos de umbra: Cruz e Sousa e Benjamin

  • Autores: Dennis Radünz
  • Localización: Anuário de literatura: Publicaçao do Curso de Pós-Graduaçao em Letras, Literatura Brasileira e Teoria Literária, ISSN 1414-5235, Nº 27, 2022, págs. 1-11
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Men in shadow times: Cruz e Sousa and Benjamin
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In this article, the prose poem “Umbra”, by João da Cruz e Sousa (2008 [1891]), is taken as the epitome of the collapsed urban space, reporting it to Charles Baudelaire and to the post-symbolist poem “Sub-umbra”, by Artur de Sales (1987 [1950]), as an enunciation of saturnian estrangement (Giorgio Agamben) and renunciation (Paul Valéry) in juxtaposition to the concept of “eternal fugacity” (BENJAMIN, 2006). In this dialectic, the image of the limestone outcrop described in Umbra finds the relations between memory and stratigraphy (Walter Benjamin) and, having as its object this “micrological framework of everyday culture” (BOLLE, (2006 [1994]), the nineteenth-century prose poem unfolds in contemporary texts – becoming-clay in the novel by Itamar Vieira Júnior; geocritique of José Miguel Wisnik; tugurization and counter-architecture by Antonio José Ponte and experimental symbolism by Claudio Daniel – and on the site-specific Testemunho, by artist Daniel de Paula, seeking to register urban fugacity in its becoming-nature. In this drift of readings, Cruz e Sousa and Benjamin approach in another “image of thought”.

    • português

      Nesse artigo, o poema em prosa "Umbra”, de João da Cruz e Sousa (2008 [1891]), é tomado como epítome do espaço urbano derruído, reportando-o a Charles Baudelaire e ao poema pós-simbolista “Sub-umbra”, de Artur de Sales (1987 [1950]), como enunciação do estranhamento saturnino (Giorgio Agamben) e da renúncia (Paul Valéry) em justaposição ao conceito de “fugacidade eterna” (BENJAMIN, 2006). Nessa dialética, a imagem do afloramento calcário descrito em Umbra encontra as relações entre memória e estratigrafia de Walter Benjamin e, tendo por objeto esse “quadro micrológico da cultura cotidiana” (BOLLE, (2006 [1994]), o poema em prosa do século XIX se desdobra em textos contemporâneos – devir-barro no romance de Itamar Vieira Júnior; geocrítica de José Miguel Wisnik; tugurização e contra-arquitetura de Antonio José Ponte e simbolismo experimental de Claudio Daniel – e no site-specific Testemunho, do artista Daniel de Paula, à procura de registrar a fugacidade urbana em seu devir-natureza. Nessa deriva de leituras, Cruz e Sousa e Benjamin se aproximam em outra “imagem do pensamento”.


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