Esse texto busca experimentar um modo de olhar e narrar infâncias, percorrendo alguns (des)caminhos conceituais-metodológicos. A aposta é na possibilidade de com o cinema produzir imagens, dizibilidades e visibilidades, que criem conexões com forças de um pensamento intempestivo, numa tentativa de desnaturalizar verdades sobre ‘a’ infância veiculadas no (nosso) tempo. Inspiradas/o no método da etnografia de tela, analisamos o filme “Abril despedaçado”, exercitando uma ética da alteridade da infância. Para isso, tateamos falas e gestos dispersos no campo-tela da personagem “menino”. Acompanhamos seu percurso político-afetivo de borramento de (nossos) fazeres, saberes e poderes sobre culturas infantis a desencaminhar modos humanos de produzir relações consigo, com o ‘outro’ e com o mundo.Palavras-chave: Infâncias. Cinema. Etnografia. Imagem. Narrativa.
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