The article aims to reflect on the treatment of ethnic-racial issues from the Rural Education, seeking to understand the importance of teacher training for the development of practices engendered in overcoming racism. Brazil is a country with a majority black population and part of that population resides in the countryside and is marked by a series of inequalities, whether of class, gender and race. However, in the field of scientific production there are still few productions with a racial theme, in the context of Rural Education, which may indicate the silencing and invisibility in relation to the theme. Considering the existence and the vast legacy of the black peasantry, it is urgent that Rural Education guides the discussions of ethnic-racial relations more effectively. As a methodology, we adopted qualitative research, with bibliographic review, being elected authors such as, Gomes (2003; 2005; 2011; 2013); Cardoso (2004); Munanga (2008); Souza (2016); Farias and Faleiro (2017); Molina (2015); Caldart (2008; 2009); Almeida (2008); Guimaraes (2009); among others that has been, over time, focusing on research, which helps us to deepen our view and our engagement in the fight for an anti-racist education. It is concluded that this political view and practice is not less, since it problematizes the racist character of the state, which can be seen in the Brazilian land structure, being important not to suppress the black peasantry from the memory of the struggle for land and in the strategies for land reform.
O artigo tem por objetivo tecer reflexões sobre o trato das questões étnico-raciais a partir da Educação do Campo, buscando compreender a importância da formação de professores para o desenvolvimento de práticas engendradas na superação do racismo. O Brasil é um país de maioria populacional negra e parte dessa população reside no campo, e é marcada por uma série de desigualdades, sejam elas de classe, gênero e raça. No entanto, no campo da produção cientifica ainda são poucas as produções com a temática racial, no contexto da Educação do Campo, o que pode indicar o silenciamento e a invisibilização em relação à temática. Considerando a existência e o vasto legado do campesinato negro é urgente que a Educação do Campo paute as discussões das relações étnico-raciais de forma mais efetiva. Como metodologia, adotamos a pesquisa qualitativa, com revisão bibliográfica, sendo eleitos autores/as como, Gomes (2003; 2005;2011; 2013); Cardoso (2004); Munanga (2008); Souza (2016); Farias e Faleiro (2017); Molina (2015); Caldart (2008;2009); Almeida (2008); Guimaraes (2009); entre outros que vem, ao longo do tempo, se debruçando em pesquisas, que nos ajudam a aprofundar nosso olhar e nosso engajamento na luta por uma educação antirracista. Conclui-se que este olhar e prática política não é menor, uma vez que problematiza o caráter racista do estado, que pode-se notar na estrutura fundiária brasileira, sendo importante não suprimir o campesinato negro da memória da luta pela terra e nas estratégias para a reforma agrária.
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