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Una aceptación silenciosa: actitudes de profesores en torno a la diversidad por orientación sexual, identidad y expresión de género (OSIEG) en Chile

    1. [1] Universidad Alberto Hurtado

      Universidad Alberto Hurtado

      Santiago, Chile

    2. [2] Fundación Todo Mejora
  • Localización: Archivos Analíticos de Políticas Educativas=Education Policy Analysis Archives, ISSN-e 1068-2341, Vol. 29, Nº. 2, 2021
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Uma aceitação silenciosa: atitudes dos professores em relação à diversidade de orientação sexual, identidade e expressão de gênero (OSIEG) no Chile
    • A silent acceptance: teachers’ attitudes towards sexual orientation, gender identity and expression (SOGIE) diversity in Chile
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Las actitudes docentes se pueden definir como “aquellos valores y normas intrínsecas de los sujetos que dirigen su quehacer profesional, en relación con los procesos pedagógicos” (Maturana et al., 2016). Estas podrían ser entendidas a partir de al menos tres factores que interactúan entre sí: la lectura de las normas sociales que impactan los procesos educativos, lo aprendido durante la formación inicial docente y la adecuación de los individuos a las culturas organizacionales de los lugares de trabajo donde se desempeñan. Teniendo esto a la vista, el presente artículo presenta los resultados de un estudio sobre actitudes de profesores en torno a la diversidad por orientación sexual, identidad y expresión de género (OSIEG) en Chile, atendiendo además a otros elementos diferenciadores individuales que pueden influir en la manera como las actitudes docentes toman forma en el ejercicio profesional: género, trayectoria y geocultura. A partir del análisis de veinte entrevistas realizadas a docentes en tres ciudades del país (Santiago, Valparaíso y Talca) además de una revisión de 132 mallas curriculares de programas de formación en pedagogía en las tres regiones observadas, se llega a la conclusión que los docentes tienen una actitud favorable hacia la diversidad por OSIEG, aunque aquella disposición no se traduce en una modificación del quehacer profesional, de los procesos pedagógicos o el cuestionamiento de la política educativa. Esta aceptación silenciosa ofrece, por lo tanto, oportunidades y limitaciones para avanzar en la reflexión sobre la inclusión. En estas condiciones, por tanto, es todavía difícil cuestionar el modo cómo la norma de género y sexualidad es reproducida y producida constantemente por las escuelas en Chile.

    • English

      Teachers' attitudes can be defined as “those intrinsic values and norms of subjects that direct their professional work, in relation to pedagogical processes” (Maturana et al., 2016). At least three factors are at play in the shaping of such attitudes: the perception of social norms that impact educational processes, what was learned during initial teacher training, and the adaptation of individuals to the organizational cultures of the workplace. Bearing this in mind, this article presents the results of a study on teachers' attitudes towards diversity by sexual orientation, gender identity and expression (SOGIE) in Chile, also taking into account other individual differentiating elements that may influence the way attitudes take shape in professional practice: gender, trajectory and geoculture. From the analysis of 20 interviews conducted with teachers in three cities of the country (Santiago, Valparaíso and Talca) as well as a review of 132 curricular networks of pedagogy training programs in the three observed regions, it is concluded that, while teachers do have a favorable attitude towards diversity by SOGIE, it does not translate into a modification of professional work, pedagogical processes or questioning of educational policy. This silent acceptance therefore offers opportunities and limitations to advance the reflection on inclusion. Under these conditions, it is still difficult for the way in which schools constantly produce and reproduce norms that regulate gender and sexuality to be questioned in Chile.

    • português

      As atitudes docentes podem ser definidas como “aqueles valores e normas intrínsecas dos sujeitos que direcionam o seu trabalho profissional, em relação aos processos pedagógicos” (Maturana et al., 2016). Isso poderia ser entendido a partir de pelo menos três fatores que interagem entre si: a leitura das normas sociais que impactam os processos educacionais, o que foi aprendido durante a formação inicial de professores e a adaptação dos indivíduos às culturas organizacionais do local de trabalho. Tendo isso em mente, este artigo apresenta os resultados de um estudo sobre as atitudes de professores em relação à diversidade por orientação sexual, identidade e expressão de gênero (OSIEG) no Chile, também levando em consideração outros elementos diferenciadores individuais que podem influenciar a forma como as atitudes docentes se configuram na prática profissional: gênero, trajetória e geocultura. A partir da análise de vinte entrevistas realizadas com professores em três cidades do país (Santiago, Valparaíso e Talca), bem como de uma revisão de 132 matrizes curriculares de programas de formação em pedagogia nas três regiões observadas, conclui-se que os professores têm um perfil favorável de atitude perante a diversidade OSIEG, embora essa disposição não se traduza em modificação do trabalho profissional, processos pedagógicos ou questionamento da política educacional. Esta aceitação silenciosa, portanto, oferece oportunidades e limitações para avançar na reflexão sobre a inclusão. Nessas condições, portanto, ainda é difícil formular um julgamento a maneira como a norma de gênero e sexualidade é constantemente reproduzida e produzida pelas escolas chilenas.


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