Automatizar el sentido común: Moderación de contenidos en el capitalismo de plataformas

• Claudio Celis Bueno ^[1]
  1. [1] University of Amsterdam

     University of Amsterdam

     Países Bajos

     
• Localización: Disertaciones: Anuario electrónico de estudios en Comunicación Social, ISSN-e 1856-9536, Vol. 15, Nº. 2, 2022
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Automatizando o senso comum: moderação de conteúdo no capitalismo de plataforma
  • Automating Common Sense: Content Moderation in Platform Capitalism
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• Resumen
  • español

    El presente artículo desarrolla una reflexión sobre el proceso de automatización de la moderación de contenidos en redes sociales. Para ello, el artículo se divide en dos partes. La primera se concentra en las consecuencias políticas de delegar en un algoritmo el juicio que distingue entre lo que es y no es “publicable”. Se trata de compren - der las consecuencias políticas generadas por el proceso de automatización de lo que cierta tradición filosófica ha llamado “el sentido común”. La segunda se concentra en la dimensión económico-política detrás de este pro - ceso de automatización. A partir de una metodología crítica (posmarxista), se examinó la relación entre trabajo y valor que subyace a esta “automatización del sentido común”. Desde la perspectiva de una crítica de la economía política, se sugiere que la automatización de la moderación de contenidos depende de una apropiación y una explotación de lo “común”. En este sentido, la moderación de contenidos y su automatización funcionan como caso ejemplar para analizar los conceptos de trabajo y de valor en lo que se ha llamado “extractivismo de datos” y “capitalismo de plataformas”.

  • English

    This article reflects on the process of automating content moderation on social networks. To this end, the article is divided into two parts. The first section focuses on the political consequences of delegating the judgment of whether something is “publishable” to an algorithm. It is about understanding the political consequences of the automation process of what certain philosophical tradition has called “common sense.” The second part focuses on the eco - nomic–political dimension behind this automation process. From a critical (post-Marxist) methodology, we examine the relationship between labour and value that underlies this “automation of common sense.” From the perspective of a critique of political economy, it is suggested that the automation of content moderation depends on an appro - priation and exploitation of the “common”. In this sense, content moderation and automation serve as an exemplary case for analyzing the concepts of labour and value in the so-called “data extractivism” and “platform capitalism.”

  • português

    Este artigo desenvolve uma reflexão sobre o processo de automação da moderação de conteúdo em redes sociais.

    Para isso, o artigo está dividido em duas partes. A primeira parte enfoca as consequências políticas de delegar a um algoritmo o julgamento que distingue entre o que é e o que não é “publicável”. Trata-se de compreender as con - sequências políticas geradas pelo processo de automação do que uma certa tradição filosófica chamou de “bom senso”. A segunda parte enfoca a dimensão político-econômica por trás desse processo de automação. Numa metodologia crítica (pós-marxista), examina-se a relação entre trabalho e valor subjacente a esta “automação do senso comum”. Na perspectiva de uma crítica à economia política, sugere-se que a automação da moderação de conteúdos depende de uma apropriação e exploração do “comum”. Nesse sentido, a moderação e automação de conteúdo funcionam como um caso exemplar de análise dos conceitos de trabalho e valor no denominado “extrativismo de dados” e “capitalismo de plataforma”