Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


La gentrificación verde y el derecho a la naturaleza en la ciudad. Apropiación de la naturaleza en la producción capitalista del espacio urbano

    1. [1] Universidade Federal da Bahia

      Universidade Federal da Bahia

      Brasil

  • Localización: Revista Ciudades, Estados y Política, ISSN 2462-9103, ISSN-e 2389-8437, Vol. 8, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: Mayo–agosto), págs. 17-32
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Gentrificação verde e o direito α natureza na cidade. Apropriação da natureza na produção capitalista do espaço urbano
    • Green Gentrification and the Right to Nature in the City. Appropriation of Nature in the Capitalist Production of Urban Space
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Las infraestructuras verdes y azules, los planes de renaturalización y otras acciones ambientales están en la agenda de varios proyectos urbanísticos motivados por la adaptación al cambio climático para construir una ciudad resiliente o un espacio urbano sostenible. Estos proyectos, lamentablemente, pueden generar problemas ambientales, sociales y territoriales en varias ciudades, como la gentrificación verde. Las comodidades naturales actúan como cebo para atraer a residentes de mayores ingresos a un barrio. El mercado inmobiliario se apropia de estas comodidades y contrario a diversos aspectos de la justicia espacial, observamos la constitución de un derecho desigual a la naturaleza en la ciudad. En Sao Paulo (la ciudad más grande de Brasil), los remanentes disputados de áreas verdes centrales, convertidos en parques públicos, ahora valoran los edificios residenciales, con el aumento de los precios de los alquileres y de los nuevos proyectos residenciales. Además, otras áreas verdes y parques públicos, en las áreas de contacto de barrios socioeconómicamente distintos están amurallados y cerrados. Debido a la falta de una construcción correcta que garantice la justicia social y espacial y la ausencia de la acción directa del Estado en el control de los precios de la renta y del suelo para garantizar la producción de vivienda popular, entre otros, estos proyectos de renovación urbana pueden, lamentablemente y (quizá) involuntariamente, acelerar y promover la gentrificación verde. Esto no es una oposición a los proyectos ambientales, sino la creación de un nivel adicional de complejidad, permitiendo la justicia espacial y el derecho universal a la naturaleza en la ciudad.

    • English

      Green and blue infrastructures, greening plans, and other environmental actions are in the agenda of several urban planning projects, motivated by adaptations due climate change to build a resilient city or a sustainable urban space. These  projects, regrettably, can lead to  environmental, social, and territorial problems in several cities, as the green gentrification. As natural amenities  they act as bait to attract higher income residents to a neighborhood. Appropriated by the real estate  market, and contradicting several aspects of spatial justice, we observe the constitution of an uneven right to nature in the city. In São Paulo (Brazil’s largest city), disputed remaining of  entral green areas, converted into public parks, are now valorizing residential buildings, increasing rents and prices of new housing projects. As well, other green areas and public parks, in the contact zones of uneven neighborhoods, have been walled and gated. Without a right construction, ensuring the social and spatial justice, without the direct State action in rental and land prices control, production of affordable housing, among others, these renaturing urban projects can,  unfortunately and (maybe)  unintentionally, accelerate and promote green gentrification. This is not an opposition to greening projects, but the creation of an extra layer of complexity, tackling spatial justice and  the universal right to nature in the city.

    • português

      Infraestruturas verdes e azuis, planos de reatualização e outras ações ambientais estão na agenda de vários projetos de planejamento urbano, motivados pela adaptação as mudanças climáticas para construir uma cidade resiliente ou um espaço urbano sustentável. Esses projetos, lamentavelmente, podem gerar problemas ambientais, sociais e territoriais em diversas cidades, como a gentrificação verde. As comodidades naturais atuam como isca para atrair moradores de maior renda para um bairro. Apropriadas pelo mercado imobiliário, e contrariando vários aspectos da justiça espacial, observamos a constituição de um direito desigual a natureza na cidade. Em São Paulo (a maior cidade do Brasil), disputados remanescentes de áreas verdes centrais, convertidos em parques públicos, agora valorizam edifícios residenciais, aumentando aluguéis e preços de novos projetos residenciais. Além disso, outras áreas verdes e parques públicos, nas zonas de contato de bairros socioeconomicamente distintos, são murados e fechados. Sem uma construção correta, garantindo a justiça social e espacial, sem uma ação direta do Estado no controle do aluguel e dos preços dos terrenos, na garanti ação da produção de habitações populares, entre outros, esses projetos urbanísticos de reatualização podem, infelizmente e (talvez) não intencionalmente, acelerar e promover a gentrificação verde. Isso não é uma oposição aos projetos ambientais, mas a criação de uma camada extra de complexidade, rumo a justiça espacial e o direito universal a natureza na cidade.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno