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La crisis de maduración de las agencias de garantía de calidadde la educación superior

  • Autores: Francesc Pedró i Garcia
  • Localización: Revista Iberoamericana de Educación, ISSN 1022-6508, ISSN-e 1681-5653, Vol. 88, Nº. 1, 2022 (Ejemplar dedicado a: Educación superior en Iberoamérica: impactos de los sistemas de aseguramiento de la calidad y desafíos de la pandemia), págs. 17-32
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • The maturing crisis of quality assurance agencies in higher education
    • A crise do amadurecimento das agências de garantia da qualidade do ensino superior
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Desde una perspectiva política, las agencias de garantía de calidad de la educación su-perior (AGC) juegan un papel crucial en la dinámica y las tensiones de poder entre el Estado y las universidades: en prácticamente todo el mundo es proverbial la existencia de una relación de tensión entre las universidades –que defienden su autonomía– y el Estado, que no solo financia a las públicas, a las que exige que rindan cuentas, sino que quiere garantizar que la educación superior sirva a los intereses nacionales, protegiendo, además, los derechos de los estudiantes y sus familias. En esta tensión entre autonomía y control, las AGC pueden llegar a desempeñar una importante función de mediación. A pesar de las notables diferencias entre los modelos existentes de AGC, parece existir una cierta convergencia en las críticas que podría deberse a una inevitable crisis de madurez: ahora que, por fin, las AGC se han consolidado parece llegado el momento de reconsiderar su eficiencia como mecanismo participativo de regulación. Las críticas, internacionalmente, se concentran en torno a tres ejes: la independencia política, la rendición de cuentas y la necesidad de un mayor énfasis en los resultados de aprendizaje. Las tres son examinadas, al tiempo que se ofrecen algunas pistas para la redefinición de las AGC.

    • English

      From a policy perspective, higher education quality assurance agencies (AGC) play a crucial role in the power dynamics and tensions between the state and universities: almost everywhere in the world there is a proverbial tension between universities, which defend their autonomy, and the State, which not only funds public universities and holds them accountable, but also wants to ensure that higher education serves national interests while protecting the rights of students and their families. In this tension between autonomy and control, AGC can play an important mediating role. Despite the notable differences between existing AGC models, there seems to be a certain convergence of criticisms that could be due to an inevitable crisis of maturity: now that AGC have finally consolidated, it seems time to reconsider their efficiency as a participatory regulatory mechanism. Criticisms, internationally, are con-centrated around three axes: political independence, accountability, and the need for greater emphasis on learning outcomes. All three are examined, while offering some clues for the redefinition of AGC.

    • português

      Do ponto de vista político, as agências de garantia da qualidade do ensino superior (Agencias de Garantía de Calidad - AGC) desempenham um papel crucial na dinâmica e nas tensões de poder entre o Estado e as universidades: praticamente em todo o mundo, é proverbial a existência de uma relação de tensão entre as universidades - que defendem a sua autonomia - e o Estado, que não só financia as públicas, das quais exige prestação de contas, mas também quer garantir que o ensino superior sirva os interesses nacionais, protegendo, além disso, os direitos dos alunos e das suas fa-mílias. Nessa tensão entre autonomia e controle, as AGCs podem vir a desempenhar um importante papel de mediação. Apesar das notáveis diferenças entre os modelos de AGC existentes, parece haver uma certa convergência de críticas que pode ser devida a uma inevitável crise de maturidade: agora que, finalmente, as AGCs se consolidaram, parece que chegou a hora de reconsiderar sua eficiência como mecanismo participativo de regulação. As críticas, internacionalmente, concentram-se em três eixos: independência política, prestação de contas e necessidade de uma maior ênfase nos resultados da aprendizagem. Os três são examinados, ao mesmo tempo que fornecem algumas pistas para a redefinição das AGCs


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