La educación es una pieza clave para una inserción sociolaboral “exitosa”, más aún para colectivos vulnerables como el formado por jóvenes que egresan del sistema de protección social a la infancia y la adolescencia a los 18 años de edad. El objetivo de este artículo es profundizar en el conocimiento del ámbito educativo de este colectivo en distintas Comunidades Autónomas del Estado Español, así como observar si existen diferencias en relación a distintas variables como el sexo, la edad, la procedencia, el tiempo de estancia bajo la medida de protección o la vivienda y el ámbito formativo de este colectivo. Para ello, se han administrado dos cuestionarios a jóvenes -EVAP4-J1 Y EVAP4-J2 (TABA), uno dirigido a jóvenes egresados que viven en pisos de inserción (N=100) y otros que no están en estos pisos (N=284). Se han realizado análisis descriptivos y de comparación de medias. Los resultados muestran que existen diferencias estadísticamente significativas en relación a la formación en función del sexo, siendo los chicos quienes estudian mayoritariamente tras egresar del sistema de protección, pero siendo las chicas quienes realizan itinerarios más largos. Asimismo, existen diferencias estadísticamente significativas en relación a la nacionalidad, la edad, el tiempo de estancia y a la vivienda, siendo los no nacidos en España, los de menor edad y los que viven en un recurso de emancipación o inserción quienes continúan con su itinerario educativo. Los resultados dejan constancia de los desafíos educativos de este colectivo y del reto de las Administraciones.
A educação é um elemento fundamental para uma inserção socioprofissional “bem-sucedida”, ainda mais para grupos vulneráveis como para o grupo formado por jovens que saíram do sistema de proteção social à infância e adolescência aos 18 anos de idade. O objetivo deste artigo é aprofundar no conhecimento do âmbito da formação deste grupo nas diferentes Comunidades Autónomas do Estado espanhol. Além disso, este artigo visa observar se existem diferenças em relação a diferentes variáveis como sexo, idade, procedência, tempo de ficar ao abrigo da medida de proteção ou habitação e a área da formação deste grupo. Para isso, foram aplicados dois questionários a jovens -EVAP4-J1 e EVAP4-J2 (TABA), um destinado a jovens que atualmente moram em pisos de inserção social (N = 100) e outro a jovens que saíram dos olhares de abrigo e atualmente não moram num piso de inserção social (N = 284). Se fizeram análises descritivas e de comparação de médias. Os resultados mostram que há diferenças estatisticamente significativas em relação à área da formação por sexo, sendo os homes os que mais estudam após sair do sistema de proteção, mas as mulheres são as que realizam os estudos superiores e universitários. Da mesma forma, existem diferenças estatisticamente significativas em relação à nacionalidade, idade, tempo de permanência no sistema de proteção social, sendo os nascidos em outros países, os mais jovens e os que vivem em um piso de inserção social os que continuam com sua formação após a saída do sistema de proteção social. Os resultados mostram os desafios educativos deste grupo e do trabalho que têm que realizar as Administrações.
Education is a key component for “successful” entry into the labor market. This is especially true for young people who spend their childhood and adolescent years in care before leaving the system at the age of 18. The purpose of this article is to closely examine this group’s educational situation within Spain’s various Autonomous Communities. It will also determine if there are differences linked to such variables as sex, age, nationality, time spent in care, and the residential and academic settings of members of this group. With these aims in mind, we asked each participant to complete one of two questionnaires: EVAP4-J1 or EVAP4-J2 (TABA). The first is for young people who have left care and are in transitional housing (N=100); the second is for those not living in transitional housing (N=284). We then performed descriptive analyses and comparison of means. Results reveal statistically significant differences in education with regard to sex; men account for a larger percentage of the young people who study after leaving care, whereas women pursue their education for longer periods of time. Additional and statistically significant differences were detected for nationality, age, and time spent in care; younger participants, those not born in Spain, and those living in transitional housing were more likely to continue studying. Our results highlight both the educational difficulties faced by this group and the challenges faced by government agencies.
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