Paulo Freire: um olhar de amorosidade para a educação escolar indígena

• Neves, Josélia Gomes ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Rondônia

     Universidade Federal de Rondônia

     Brasil

     
• Localización: Comunicação & Educação, ISSN 0104-6829, ISSN-e 2316-9125, Vol. 26, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: Dossiê 100 anos de Paulo Freire), págs. 121-133
• Idioma: portugués
• Enlaces
  • Texto completo (pdf)
• Resumen
  • English

    This writing resulted from the analysis of the document: A dialogue with Paulo Freire on Indigenous Education (FREIRE, 1982) that took place in June 1982 in Cuiaba, Mato Grosso at the 8th Regional Assembly of the Indigenist Missionary Council (CIMI). The document analysis was the methodological procedure adopted in this study, among other issues, which allowed us to understand Paulo Freire’s borderline thinking through class and ethnicity articulation. In general, the meeting provided an important reflection on alterity punctuated by considerations and questions specific to dialogical experiences and the confrontation of tensions between asymmetric cultures. Although from the beginning of the event Paulo Freire stated that he was not an expert on the subject, it was possible to discuss issues of the oppressed condition in these contexts and thus interpret resistance behaviors and suggest emancipatory paths.

  • português

    Este artigo resultou da análise do documento “Um diálogo com Paulo Freire sobre educação indígena”, que reproduz um diálogo do educador de 1982 na 8ª Assembleia Regional do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). A análise documental foi o procedimento metodológico adotado neste estudo. Dentre outras questões, tal método permitiu compreender o pensamento fronteiriço de Paulo Freire por meio da articulação entre classe e etnia. De forma geral, o encontro propiciou uma importante reflexão sobre a alteridade e pontuou considerações e perguntas próprias das vivências dialógicas e do enfrentamento de tensões entre culturas assimétricas. Embora Paulo Freire tenha afirmado não ser especialista no tema, ele discutiu questões acerca da condição de opressão das pessoas nestes contextos e, assim, interpretou comportamentos de resistência e sugeriu caminhos emancipatórios.