Brasil
Considerando que é extremamente difícil pensar em práticas pedagógicas inclusivas frente a uma realidade excludente e pautada no preconceito, e que este pode ter repercussões importantes na formação dos cidadãos, nos propusimos a verificar se os professores de Educação Física identificam manifestações de preconceito em suas aulas e qual o impacto por eles percebido no decorrer das mesmas. Participaram voluntariamente do estudo, professores com um tempo de experiência docente de aproximadamente dez anos. Observamos que o preconceito de tipo etnico-racial é aquele mais frequentemente identificado, seguido pelo relativo à: diferenças corporais, classe social, pessoa com algum tipo de deficiência e questões de gênero. Como consequências, a maioria dos entrevistados informou que as manifestações de preconceito propiciam uma divisão da turma. Este estudo reforça a ideia de que são necessárias ações para minimizar as manifestações de preconceito e explicita a diversidade de opiniões e posturas dos professores frente à temática.
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