A civilização contemporânea é inexoravelmente atingida pelo fenómeno da globalização. A representação de uma sociedade fechada nos limites estreitos das fronteiras geográficas que fundaram as nações encontra-se irremediavelmente ferida de morte. Assistimos a movimentações das populações buscando espaços de segurança, ilhas de tranquilidade onde esperam escapar à fome, perseguição política, intolerância e sectarismo religiosos, aos fundamentalismos, à morte. As instituições educativas são interpeladas a responder a partir de um paradigma intercultural, desafiadas a incluir todos, a construir um novo modelo de relação e compreensão do outro enquanto sujeito portador de cultura diferente, a oportunidade de construir uma identidade plural, alimentada pela riqueza da diferença. Neste artigo discutimos uma experiência, mostrando como promover a educação intercultural na educação pré-escolar, a partir da iniciação a uma língua estrangeira. O conjunto de atividades apresentadas atestam o nível de envolvimento e adesão das crianças e ao trabalho de educação intercultural aí desenvolvido.
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