El otro en la música que suena: explorando las interacciones de segunda persona en la improvisación de jazz

• Perez, Joaquin Blas ^[1] ; Martínez, Isabel Cecilia ^[1]
  1. [1] Universidad Nacional de La Plata

     Universidad Nacional de La Plata

     Argentina

     
• Localización: El Oído Pensante, ISSN-e 2250-7116, Vol. 9, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: Septiembre 2021 - Febrero 2022), págs. 95-117
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • O outro no som da música: explorando as interações na improvisação do jazz a partir de uma perspectiva de segunda pessoa
  • The other in the sound of music: exploring interactions in Jazz improvisation from a second person perspective
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• Resumen
  • español

    La interacción entre los músicos ocupa un lugar central en la improvisación en jazz; tanto es así que los músicos la señalan como una forma de conversación musical (Monson, 1986). Se abordan aspectos interactivos que son particularmente especiales en la improvisación a la luz de la Perspectiva de Segunda Persona (Pérez y Gomila, 2021), teoría que atiende a los involucramientos emocionales y a las atribuciones directas de intencionalidad en la interacción humana. Partiendo de una experiencia en la que dos grupos de improvisadores tocan juntos un estándar, se entrevista a cada uno de ellos. A partir del análisis cualitativo (Strauss y Corbin, 1998) se indaga en aquellas descripciones relativas a la interacción. Las categorías resultantes en diálogo con la teoría nos ayudan a comprender cómo los improvisadores atribuyen intenciones de manera recíproca durante su hacer. Se explicita cómo los músicos hacen propia la idea del otro, su sonido y corporalidad. La improvisación jazzística se construye en diálogo con la intención del otro, intención que puede ser acompañada, reforzada, discutida, incluso no compartida. La propia intención musical toma forma en el encuentro con la intención del otro en la música que suena.

  • English

    Interaction between performers is important for jazz improvisation; musicians describe it as a kind of musical conversation (Monson, 1986). Interactive aspects that are particularly special in improvisation are analyzed from the Second Person Perspective (Pérez and Gomila, 2021). This theory addresses emotional involvement and direct attributions of intentionality in human interaction. Two groups of improvisers who played a standard together were interviewed. The content of the interviews was analyzed using qualitative analysis methods (Strauss and Corbin, 1998). The categories resulting from the analysis in dialogue with the constructs of the theory help us to understand how improvisers attribute intentions reciprocally during their doing. They show how musicians make their own the other’s ideas, their sound and corporality. Jazz improvisation is constructed in dialogue with the intention of the other, an intention that can be accompanied, reinforced, discussed, even not shared. The own intention takes shape in the encounter with the intention of the other in the music that sounds.

  • português

    A interação é fundamental para a improvisação de jazz; tanto que os músicos apontam para isso como uma forma de conversa musical (Monson, 1986). São abordados os aspectos interativos particularmente especiais na improvisação à luz da Perspectiva da Segunda Pessoa (Pérez e Gomila, 2021), uma teoria que trata do envolvimento emocional e atribuições diretas de intencionalidade na interação humana. Partindo de uma experiência em que dois grupos de improvisadores tocam um standar de jazz juntos, cada um deles é entrevistado. A partir da análise qualitativa (Strauss e Corbin, 1998) é investigado nas descrições relacionadas à interação. As categorias resultantes em diálogo com a teoria ajudam-nos a compreender como os improvisadores atribuem reciprocamente intenções durante o seu fazer. É explicado como os músicos fazem sua a ideia do outro, seu som e sua corporeidade. A improvisação jazzística se constrói em diálogo com a intenção do outro, intenção que pode ser acompanhada, reforçada, discutida, até mesmo não compartilhada. A própria intenção musical se concretiza no encontro com a intenção do outro na música tocada.