Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


“Sete dias na Babilônia”: Línguas e exílio na vida de Alexander Lenard

    1. [1] Vrije Universiteit Brussel

      Vrije Universiteit Brussel

      Arrondissement Brussel-Hoofdstad, Bélgica

  • Localización: Cadernos de tradução, ISSN-e 2175-7968, ISSN 1414-526X, Vol. 41, Nº. 3, 2021 (Ejemplar dedicado a: Troca de Olhares: a Literatura de expressão alemã no Brasil e a Literatura brasileira em expressão alemã), págs. 273-297
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • “Seven Days in Babylon” Languages and Exile in the Life of Alexander Lenard
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Neste artigo, analisamos a atitude do tradutor e escritor Alexander Lenard (1910-1972) perante seu ambiente durante seus anos de exílio no Brasil. Lenard ficaria autoexilado no interior do estado de Santa Catarina, de 1952 até sua morte. Nascido na Hungria, onde é considerado um grande escritor nacional, a família de Lenard se mudou para a Áustria em 1920. Em Viena, ele estudaria medicina. De origem judaica, Lenard fugiu para a Itália quando, em 1938, a Áustria foi anexada ao Reich alemão. Em Roma, ele viveu escondido até o final da guerra. Por medo do conflito na Coréia se espalhar, Lenard mudou-se para o Brasil em 1952. Ele jamais voltaria para a Europa. Durante quase vinte anos, Lenard viveu entre os “colonos” de língua alemã em Santa Emma (SC), onde exerceu a profissão de farmacêutico, e, ocasionalmente, de médico. Lenard se expressava principalmente em alemão. No Brasil, ele continuou escrevendo e traduzindo de, e para, um grande número de idiomas estrangeiros. No entanto, apesar de sua longa estadia no Brasil, ele nunca se expressaria em português. Nos anos sessenta, Lenard deu uma série de palestras, transmitidas pela Norddeutsche Rundfunk alemã, que foram publicadas sob o título Sieben Tage Baylonisch [Sete Dias na Babilônia] (1964). Neste pequeno volume, Lenard dá sua opinião sobre sete idiomas: húngaro, catarinense, português brasileiro, botocudo, francês acadêmico, romano e neolatim. No presente artigo, nos debruçamos sobre os três idiomas relacionados com o Brasil e, portanto, com a situação de exílio de Lenard. Sua visão sobre estes idiomas mostra como ele havia interrompido seu processo de integração, em contraste com o que havia feito antes na Áustria e na Itália.

    • English

      This article analyses the attitude of translator and writer Alexander Lenard (1910-1972) towards his environment during his exile in Brazil. He would live self-exiled in the interior of the state of Santa Catarina, from 1951 until his death. Born in Hungary, where he is considered a great national writer, Lenard moved with his family to Austria in 1920. In Vienna, he studied medicine. Because he was of Jewish origin, Lenard fled to Italy when, in 1938, the German Reich annexed Austria. In Rome, he lived in hiding until the end of the war. Due to the conflict in Korea, which Lenard feared would turn into a new world war, Lenard moved to Brazil in 1952. He would never return to Europe. For almost twenty years, Alexander Lenard lived among German-speaking “settlers” in Santa Emma (SC), where he worked as a pharmacist and occasionally as a doctor. Lenard expressed himself mainly in German. In Brazil, he continued writing and translating, making use of his ample knowledge of foreign languages. However, despite his extended stay in Brazil, he would never express himself in Portuguese. In the 1960s, Lenard gave a series of lectures broadcast by the German Norddeutsche Rundfunk. These were published under the title Sieben Tage Babylonisch [Seven Days in Babylon] (1964). In this small volume, Lenard presents his views on seven languages: Hungarian, ‘Catarinense’, Brazilian Portuguese, Botocudo, Academic French, Roman and New Latin. In the present article, we focus on the three languages that have a bearing on Brazil and thus on Lenard’s exile. His views on these languages show how Lenard seems to have stopped any integration process, in contrast to what happened previously in Austria and Italy.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno