Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O discurso sobre a dislexia no DSM-5 e suas implicações no processo de medicalização da educação

    1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

      Universidade Federal de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, ISSN-e 1982-5587, Vol. 15, Nº. Extra 5, 2020, págs. 2883-2898
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • El discurso sobre la dislexia em el DSM-5 y sus implicaciones em el processo de madicalización de la educación
    • The discourse on dyslexia in the DSM-5 and its implications in the process of medicalization of educacion
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La medicalización de la infancia y la adolescencia está vinculada a la medicalización de la educación en relación con las "enfermedades del no aprendizaje". En este contexto, el diagnóstico de Dislexia está legitimado por el DSM, Manual diagnóstico y estadístico de los trastornos mentales, utilizado por los profesionales de la salud. El propósito de este artículo es analizar cómo las clasificaciones de diagnóstico DSM-5 tienen un efecto en la medicalización del proceso de apropiación de lectura. Los datos se analizaron mediante un análisis del discurso dialógico. Los resultados revelaron que el discurso médico, materializado en el texto del DSM, implica directamente la medicalización de la educación. DSM-5 presenta una versión de la Dislexia que ignora la historia y el contexto sociocultural en el que los estudiantes o adultos en circunstancias no escolares, manifiestan o han producido síntomas en la lectura. La ideología en la que se basa el documento se inserta en una perspectiva biologizante, en la cual, los problemas específicos para el aprendizaje de la lectura son el resultado de trastornos neurobiológicos y, por tanto, pueden medirse fácilmente, a través de medidas estandarizadas. Las consecuencias de esta forma de ver tienen características significativas que no solo marcan la trayectoria de la escuela, sino que también contribuyen a la configuración de una historia que está marcada por la incapacidad para aprender.

    • português

      A medicalização da infância e da adolescência se articula com a medicalização da educação com relação às “doenças do não aprender”. Nesse contexto, o diagnóstico da Dislexia é legitimado pelo DSM, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, utilizado pelos profissionais da saúde. O objetivo deste artigo é analisar o modo como as classificações diagnósticas do DSM-5 faz efeito na medicalização do processo de apropriação da leitura. Os dados foram analisados a partir da Análise Dialógica do Discurso. Os resultados revelaram que o discurso médico, materializado no texto do DSM, implica diretamente na medicalização da educação. O DSM-5 apresenta uma versão da Dislexia que desconsidera a história e o contexto sociocultural no qual os estudantes ou adultos em circunstâncias não escolares, manifestam ou têm produzido sintomas na leitura. A ideologia na qual o documento se baseia se insere numa perspectiva biologizante, na qual os problemas específicos à aprendizagem do ler decorrem de desordens neurobiológicas e, portanto, podem ser medidos facilmente, por meio de medidas padronizadas. As consequências desse modo de olhar têm desdobramentos significativos que marcam a trajetória escolar e contribuem com a configuração de uma história que passa a ser marcada pela incapacidade de aprender.

    • English

      The medicalization of childhood and adolescence is linked to the medicalization of education in relation to “diseases of not learning”. In this context, the diagnosis of Dyslexia is legitimized by the DSM, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, used by health professionals. The purpose of this article is to analyze how the DSM-5 diagnostic classifications have an effect on the medicalization of the reading appropriation process. The data were analyzed using a Dialogic Discourse Analysis. The results revealed that the medical discourse, materialized in the DSM text, directly implies the medicalization of education. The DSM-5 presents a version of Dyslexia that disregards the history and the socio-cultural context in which students or adults in non-school circumstances, manifest or have produced symptoms in reading. The ideology on which the document is based is inserted in a biologizing perspective, in which, the specific problems to the learning of reading result from neurobiological disorders and, therefore, can be easily measured, through standardized measures. The consequences of this have significant consequences, which not only mark the school trajectory, but also contribute to the configuration of a story that is marked by the inability to learn.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno