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An impossible public problem or the paradox of activist resistance: unwillingly depoliticizing immigrants’ schooling in France

  • Autores: Thomas Douniès
  • Localización: Archivos Analíticos de Políticas Educativas=Education Policy Analysis Archives, ISSN-e 1068-2341, Vol. 29, Nº. 1, 2021
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • Um problema público impossível ou o paradoxo da resistência activista: a despolitização involuntária da escolarização dos imigrantes em França
    • Un problema público imposible o la paradoja de la resistencia activista: la despolitización involuntaria de la escolarización de los inmigrantes en Francia
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En Francia, como en otros países europeos, el acceso a la educación de los inmigrantes más allá de la escolaridad obligatoria se realiza de forma selectiva, mediante un proceso de selección por parte de las administraciones educativas. Las organizaciones de apoyo son cada vez más solicitadas en esta materia. Teniendo en cuenta el doble papel de las organizaciones sin ánimo de lucro, que actúan a la vez como defensoras y proveedoras de la acción pública, este trabajo arroja luz sobre la relación recíproca entrela forma en que los militantes gestionan la matriculación en la enseñanza superior y la forma en que esta cuestión se enmarca en la esfera pública. En efecto, los militantes desempeñan un papel de guardianes y pueden negociar discretamente el acceso a la escuela en los márgenes de la institución oficial. Sin embargo, como esta lucha por la educación es individualizada y silenciosa, no es probable que esta cuestión se convierta en una causa pública y visible, en torno a la cual se pueda reclamar una reacción política de los poderes públicos. De ahí que, si bien contrarrestan en gran medida la vulneración del derecho a la educación, las acciones de los activistas participan paradójicamente en hacerla socialmente aceptable. Por eso, más allá del caso de la educación de los inmigrantes, el análisis acaba por aportar una comprensión empírica de las condiciones sociales de la construcción de los problemas públicos de la educación.

    • English

      In France as inother European countries, access to education for immigrants beyond compulsory schooling is selectively achieved, through a triage implemented by education administrations. Support organizations are increasingly solicited on this matter. Considering the twofold policy role of non-profits which both act as advocates and providers, this paper sheds light on the reciprocal relationship between the way activists manage enrollment in education and the way this issue is framed in the public sphere. Indeed, militants play a gatekeeping role and can discretely negotiate the access to school at the margins of the official institution. Nevertheless, because this struggle for education is individualized and silent, this issue is not likely to become a public and visible cause, around which a political reaction from public authorities could be claimed. Hence, while they largely counteract the infringement of the right to education, the actions of activists paradoxically participate in making it socially acceptable. Thatis why, beyond the case of immigrant education, the analysis eventually provides an empirical understanding of the social conditions of the construction of education public problems.

    • português

      Em França como noutros países europeus, o acesso à educação para os imigrantes para além da escolaridade obrigatória é alcançado selectivamente, através de um processo de selecção pelas administrações educativas. As organizações de apoio são cada vezmais solicitadas sobre este assunto. Considerando o duplo papel das organizações sem fins lucrativos que actuam como defensores e prestadores de serviços em relação à acção pública, este documento lança luz sobre a relação recíproca entre a forma como os activistas gerem a matrícula no ensino superior e a forma como esta questão é enquadrada na esfera pública. De facto, os militantes desempenham um papel de guardiões e podem negociar discretamente o acesso à escola à margem da instituição oficial. No entanto, como esta luta pela educação é individualizada e silenciosa, não é provável que esta questão se torne uma causa pública e visível, em torno da qual uma reacção política das autoridades públicas possa ser reivindicada. Assim, embora contrariem em grandemedida a violação do direito à educação, as acções dos activistas participam paradoxalmente para a tornar socialmente aceitável. É por isso que, para além do caso da educação dos imigrantes, a análise acaba por proporcionar uma compreensão empírica das condições sociais da construção dos problemas públicos da educação.


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