En España, la declaración del estado de alarma por la pandemia Covid-19, supuso que entre el 14 de marzo y el 2 de mayo de 2020, 47 millones de habitantes estuvieran confinados y sólo pudieran salir a cubrir necesidades básicas. Ante este hecho es oportuno analizar su impacto sobre la salud, tomando en consideración cómo afectó a la práctica de la actividad física. Se administró un cuestionario ad hoc. Los participantes fueron 1046 personas (hombre 48.57% y mujer 51.43%) y con una edad media de 40 (± DT 13.35 años). Respecto a la práctica de actividad física, destaca una significativa disminución de intensidad y cantidad (p < .001), y una modificación del tipo de actividad física realizada, pasando de deportes cardiovasculares y de aptitud muscular a prácticas de gimnasias suaves y flexibilidad. Aumentó el porcentaje total de personas que no realizaron nada de actividad física. Aun disponiendo de más tiempo libre, las personas en situación de ERTE, disminuyeron significativamente su cantidad de actividad física realizada (p < .001). Estos resultados permiten concluir que el confinamiento supuso una modificación de hábitos de práctica de actividad física, una disminución de los valores recomendados como saludables, lo que conllevó implicaciones sobre la salud y la calidad de vida. Se ofrece información que ayudará a entender estos nuevos comportamientos y que facilitará a los gestores estrategias innovadoras para activar la vuelta a niveles anteriores de actividad física, su incremento y, en definitiva, la reactivación del sector deportivo.
In Spain, the declaration of the state of alarm due to the Covid-19 pandemic, meant that between 14th of March and 2nd of May 2020, 47 million inhabitants were confined at home and could only go out to cover basic needs. This unprecedented event has led to a paradigm shift, and it is appropriate to analyze its impact on health, considering how it has affected the practice of physical activity. An ad hoc questionnaire was administered. The participants were 1046 people (48.57% male and 51.43% female) and the average age of 40 (± DT 13.35 years). Regarding the practice of physical activity, a significant decrease in intensity and quantity stands out (p < .001), and a modification of the type of physical activity performed, going from cardiovascular sports and muscular fitness to soft gymnastics and flexibility practices. The total percentage of people who did no physical activity at all, increased. In addition, although more free time was available, people in ERTE situation significantly decreased their amount of physical activity performed (p < .001). These results allow us to conclude that confinement has meant a modification of physical activity practice habits and a decrease in the recommended values of healthy healthy, and therefore has had implications on health and quality of life. This information will help to understand these new behaviors in order for managers to implement innovative strategies to reactivate the return to previous levels of physical activity, its increase and, in short, the reactivation of the sports sector.
Na Espanha, a declaração do estado de alarme para a pandemia Covid-19, supôs que entre 14 de março e 2 de maio de 2020, 47 milhões de habitantes estavam confinados e só podiam sair para cobrir as necessidades básicas. Diante desse fato, é oportuno analisar seu impacto na saúde, levando em consideração como afetou a prática de atividade física. Um questionário ad hoc foi administrado. Os participantes foram 1.046 pessoas (homens 48,57% e mulheres 51,43%) e com média de idade de 40 anos (± DP 13,35 anos). Em relação à prática de atividade física, observa-se diminuição significativa da intensidade e quantidade (p <0,001), e modificação do tipo de atividade física realizada, desde esportes cardiovasculares e condicionamento muscular até ginástica leve e flexibilidade. O percentual total de pessoas que não praticavam nenhuma atividade física aumentou. Mesmo com mais tempo livre, as pessoas com ERTE diminuíram significativamente a quantidade de atividade física (p <0,001). Esses resultados permitem concluir que o confinamento implicou em uma modificação dos hábitos de atividade física, uma diminuição nos valores recomendados como saudáveis, o que teve implicações na saúde e na qualidade de vida. São oferecidas informações que ajudarão a entender esses novos comportamentos e que proporcionarão aos gestores estratégias inovadoras para ativar o retorno aos níveis anteriores de atividade física, seu aumento e, em última instância, a reativação do setor esportivo.
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