Para obterem vantagens competitivas e assim realizarem a sua missão, as empresas e as organizações precisam de criar, usar e preservar uma memória dos conhecimentos acumulados no histórico da organização e nos processos organizacionais. Neste texto, utilizando uma metodologia de revisão de literatura de natureza narrativa, aborda-se o conceito de memória organizacional (MO), enquanto conhecimento organizacional que integra experiências passadas, arquivadas e vividas no contexto das organizações. Chama-se a atenção para a importância de preservar esta memória e para a necessidade de partilhar e manter o conhecimento dentro da organização, independentemente da rotatividade dos seus elementos. Evidencia-se a importância da partilha de conhecimento na construção e preservação da memória organizacional, destacando-se o papel desempenhado por duas variáveis essenciais: os comportamentos de cidadania organizacional e a confiança. Sugerem-se ainda algumas orientações estratégicas para a promoção de boas práticas de gestão do conhecimento e de construção da memória nas organizações.
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