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La redacción de textos jurídicos: reflexión y propuestas de mejora

  • Autores: Esther Nieto Moreno de Diezmas
  • Localización: Revista Criterio Libre Jurídico, ISSN-e 1794-7200, Vol. 9, Nº. 2, 2012 (Ejemplar dedicado a: Criterio libre jurídico Julio - Diciembre), págs. 165-179
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • A redação de textos jurídicos: reflexão e propostas de melhoria
    • The drafting of legal texts: a reflection and proposals for improvement
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Los textos jurídicos suelen caracterizarse por su complejidad. Sin embargo, el ciudadano tiene derecho a entenderlo como usuario de la justicia, que es un servicio del Estado de derecho. Además, la ausencia de comprensión por parte del usuario puede provocar indefensión y la conculcación de sus derechos. El lenguaje del derecho y la redacción de los textos jurídicos se encuentran lastrados por las ideas recibidas del pasado que provienen de sistemas no democráticos, que utilizaban la complejidad del mundo jurídico como herramienta sustentadora de poder y de dominación. El afán oscurantista ha venido siendo la causa de la producción de textos difíciles, que además de ser poco claros y concisos contienen expresiones inapropiadas e impropias. Esta tradición es incompatible con el sistema democrático, por lo que es necesario que los profesionales del derecho hagan un esfuerzo para escribir textos más claros. Como otras artes, la escritura puede aprenderse, por lo que en este artículo pretendemos dar algunas claves para dominar la técnica redactora. La escritura se concibe como un proceso cognitivo organizado en tres fases: planificación, redacción y revisión. Su observancia mejora ostensiblemente la escritura textual, aunque los profesionales del derecho precisarían también del apoyo de las instituciones para recibir formación y asesoría permanente al respecto.

    • English

      Legal texts are usually characterized by their complexity. Despite this, citizens have the right to understand these kinds of texts as users of the justice system, which is a service provided by a state under the rule of law. In addition to this, a lack of understanding on the part of users can lead to a situation of vulnerability and infringement of their rights. Legal language and the drafting of legal texts still carry the heavy burden of ideas from the past coming from non-democratic systems which employed the complexity of the legal world as an instrument for supporting power and domination. This dark-age interest has been the cause of the production of difficult-to-read texts which, besides lacking clarity and concision, also contain inappropriate and incorrect expressions. This tradition is incompatible with a democratic system, so there is a need for professionals in the field of law to endeavor to write clearer texts. As with other arts, writing is a skill that can be learned. Hence, this article provides a series of key tips for mastering writing techniques. Writing is conceived as a cognitive process that is organized into the three following phases: planning, writing, and reviewing. Although writing skills can remarkably improve if this process is followed, professionals engaged in the field of law will also need assistance from institutions in the form of ongoing training and consultation in this regard.

    • português

      Os textos jurídicos são geralmente caracterizados por sua complexidade. No entanto, o cidadão tem o direito de o compreender, como usuário da justiça, que é um serviço do Estado de Direito. Além disso, a falta de compreensão por parte do usuário poderá ser a causa de falta de defesa e da violação de seus direitos. A linguagem do direito e a redação dos textos jurídicos encontram-se condicionados pelas ideias recebidas do passado, provenientes de sistemas não democráticos, que utilizavam a complexidade do mundo jurídico como ferramenta sustentadora do poder e do domínio. O empenho obscurantista tem vindo a ser a causa da produção de textos difíceis que, para além de serem pouco claros e concisos, contêm expressões inadequadas e impróprias. Esta tradição é incompatível com o sistema democrático, pelo que é necessário que os profissionais do direito façam um esforço para escreverem textos mais claros. Como as outras artes, a escrita pode ser aprendida, pelo que neste artigo pretendemos dar algumas pistas para dominar a técnica de redação. A escrita é concebida como um processo cognitivo organizado em três fases: planejamento, redação e revisão. Sua observância melhora significativamente a escrita textual, embora os profissionais do direito também venham a precisar do apoio das instituições a fim de receberem formação e aconselhamento permanente a esse respeito.


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