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Educar para ler desde a infância: O valor poético da vocalidade e da imaginação

    1. [1] Universidade de Santa Cruz do Sul

      Universidade de Santa Cruz do Sul

      Brasil

    2. [2] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: ETD: Educaçao Temática Digital, ISSN-e 1676-2592, Vol. 23, Nº. 1, 2021 (Ejemplar dedicado a: Educação, recomeços: o novo sempre vem), págs. 157-176
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Educate for reading since childhood: The poetic value of vocality and imagination
    • Educar para leer desde la infancia: El valor poético de la vocalidad y de la imaginación
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La relevancia de prácticas de formación para la lectura desde la infancia y el deseo de concebirlas mientras círculo virtuoso muchas veces tropieza en la intencionalidad de las concepciones educativas adultas, que las transforma en actividad tediosa para los niños. Las fenomenologías de la voz, a partir de Paul Zumthor,y de la imagen, con Gaston Bachelard, evidencian el valor poético de la vocalidad y de la imaginación para la lectura, que se fundamenta en la organicidad de la acción poética de la voz y de la palabra adultas, a través de las cuales, sin negar los valores de pronunciación y de explicación y no limitándose a ellos, subraya la estrecha relación entre cuerpo, lenguaje y mundo en los procesos de formación, también la lectora. Así, la escucha de la lecturacompartida se transforma no sólo en potencia para engendrar deseo de leer y de escribir, sino en oportunidad para que los niños encuentren, a través de la voz y del comprometimiento adulto, la experiencia del humano que hemos producido y exteriorizado en registros orales y escritos, incluso los literarios. Laidea de cultura percibida como un contenido –y condicionada alos límites del aprendizaje de conceptos -, restringe la contribución que podemos dar a los niños para la constitución de otras maneras de comprender el conocimiento, lo que incluye, principalmente, saberes sobre los modos como comparten sus experiencias lectoras.

    • English

      The relevance of formation practices for reading since childhood and the wish for conceiving them as a virtuous circle frequently collides into the intentionality of adult educational conceptions which transform the experience in a boring activity for the children. The voice phenomenologies, from Paul Zumthor, and the image phenomenologies, from Gaston Bachelard, evidence the poetic value of vocal act and imagination act for reading, which is based in the organicity of the poetic action of voice and the adult words, through which, without denying utterance and explanation values, and without being limited by them; underlines a narrow connection among body, language, and world in the formation processes, also the reader formation. Thus, the listening to shared reading transforms not only in potency to engender a desire for reading and writing but also in an opportunity for children to find, through the voice and the adult compromise, the human's experience that we have been producing and exteriorizing in oral and written records, including the literary ones. The idea of culture perceived just as a content -and conditioned to the boundaries of learning concepts -restricts the contribution that we can provide to the children for the constitution of other ways that they can understand knowledge; which includes, mainly, acquaintance about ways that they share their reading experiences.

    • português

      A relevância de práticas de formação para a leitura desde a infância e odesejo de concebê-las enquanto círculovirtuosomuitas vezes esbarra na intencionalidade das concepções educativas adultas, que as transforma em atividade tediosapara as crianças. As fenomenologias da voz, a partir de Paul Zumthor, e da imagem, com Gaston Bachelard, evidenciam o valor poético da vocalidade e da imaginação para a leitura, que se fundamenta naorganicidade da ação poética da voz e da palavra adultas, através das quais, sem negar os valores de proferição e de explicação e não selimitandoa eles, sublinha a estreita ligação entre corpo, linguagem e mundo nos processos de formação, também a leitora. Assim, a escutada leitura compartilhada se transforma não sóem potência para engendrar desejo de ler e de escrever, mas em oportunidade para que as criançasencontrem, através da voz e do comprometimento adulto, a experiência do humano que temos produzido e exteriorizado em registros orais e escritos, inclusive os literários. A ideia de cultura percebida como um conteúdo –e condicionada aos limites da aprendizagem de conceitos –, restringe acontribuição que podemos dar às crianças para a constituição de outras maneiras de compreenderem o conhecimento, o que inclui, principalmente, saberes sobre os modos como compartilham suas experiências leitoras.


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