A partir dos conceitos de racionalidade comunicativa e de ação educativa, o presente trabalho apresenta uma discussão crítica acerca da exacerbada ingerência tecnocrata nas unidades escolares de Educação Básica em nosso país, o que tem culminado em sua desinstitucionalização e também na perda da autonomia do trabalho do professor. Apresentam-se as potencialidades da racionalidade comunicativa como meio possível para a restauração do espaço público e do resgate tanto da autonomia profissional docente como da autonomia institucional das unidades escolares, a fim de que, para além de meras executoras de projetos hegemônicos concebidos por especialistas externos, possam conceber e desenvolver seu trabalho escolar buscando a consonância entre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as demandas regionais e as decisões coletivas da comunidade.
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