Colombia
Este artículo de reflexión indaga cómo la seguridad democrática y la revolución educativa, como programas educativos bandera del Gobierno de Álvaro Uribe Vélez (2002-2010), lograron posicionar una lectura polémica de la realidad sociopolíticadel país, además de sus posibles efectos de verdad en la escuela. A partir de algunos trazos teóricos y metodológicos provenientes de la perspectiva genealógica buscamos comprender las prácticas, los saberes y los poderes en juego en la relectura del pasado reciente realizada por la seguridad democrática. Como hipótesis se sostiene que esta reorientación afectiva está vinculada a diversos dispositivos escolares e ideologemas, así como a políticas de olvido del maestro como trabajador de la cultura. La principal conclusión del artículo es que más que negación de la enseñanza la historia, el Gobierno de la seguridad democrática buscó una instrumentalización de esta mediante la movilización de emociones políticas y la domesticación de una interpretación del pasado reciente en Colombia.
This reflection paper explores how the Democratic Security and the EducationalRevolution, as an educational flagship program of the government of Álvaro UribeVélez (2002-2010), positioned a controversial reading of the social and politicalreality of the country, as well as its possible effects in schools. Within the frameworkof some theoretical and methodological features derived from a genealogical perspectivewe attempt to understand the practices, knowledge and powers involvedin the Democratic Security’s re-reading of the recent past. The hypothesis statesthat the affective reorientation of the nation is connected to different school devicesand ideologemes, and to policies that neglect the role of teachers as cultureworkers. The main conclusion of the article is that rather than denying the teachingof history, the democratic security government sought its instrumentalizationthrough the mobilization of political emotions and the taming of an interpretationof the recent past of Colombia.
Este artigo de reflexão averigua como a segurança democrática, e a revolução educacionalcomo programas educacionais emblemáticos do governo de Álvaro UribeVélez (2002-2010), conseguiram posicionar uma leitura controversa da realidadesociopolítica do país, além de seus possíveis efeitos da verdade na escola. Partindode algumas orientações teórico-metodológicas na perspectiva genealógica, buscamoscompreender as práticas, saberes e poderes em jogo na releitura do passadorecente realizada pela segurança democrática.. Como hipótese, argumenta-se que essa reorientação afetiva está ligada a vários dispositivos escolares e ideologemas,bem como às políticas de esquecimento do professor como trabalhador dacultura. A principal conclusão do artigo é que, em vez de negar o ensino de história,o governo da segurança democrática buscou uma instrumentalização da mesma,mobilizando emoções políticas e domesticando uma interpretação do passado recente na Colômbia.
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