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Sobre Faroestes e Caboclos: vozes polifônicas e espacialidade polarizada na canção (1979) e no filme (2013)

    1. [1] Fatec Itapetininga/SP - Brasil
  • Localización: A ambos lados del Atlántico: películas españolas y brasileñas premiadas / María Marcos Ramos (ed. lit.), 2020, ISBN 9788413112015, págs. 127-149
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Considering that modern cinematographic studies deal with the relation of cinema and other artistic expressions, the objective is to analyze comparatively Renato Russo’s (1979) Faroeste Caboclo song and its homonymous inter-semiotic translation by René Sampaio (2013), reflecting on the construction of the narrative focus divided between first and third person and how this juxtaposition leads the listener / viewer. It is also intended to think about space as an environ-ment that characterizes the characters creating a polarized effect: field / city representing the poor / rich economic classes, respectively. Taking into account the production contexts of the works, it is intended to discuss how these narrative instances act in a polyphonic way allowing the public to access the facts of various biases. Thus, it is important to understand how spatiality acts in this individual who carries within himself the duality of the subject: João de Santo Cristo is the syn-thesis of the Brazilian man who yearns for dignity, but cannot overcome the determinism impo-sed by the gross and imperative economic and social disparity. Destined to remain in misery and get lost in it, Santo Cristo represents the many segregated Johns and also John the Nobody, the man without a voice in society, the one left to fend for himself. In the end, without intending to exhaust the theme, it is proposed a reflection on the elements that make the film an autonomous work that dialogues with the hypotext, but is not subordinated to it.

    • português

      Considerando que os estudos cinematográficos modernos lidam com a relação do cinema e as demais expressões artísticas, objetiva-se analisar comparativamente a canção Faroeste Caboclo de Renato Russo (1979) e sua tradução intersemiótica fílmica homônima de René Sampaio (2013), refletindo acerca da construção do foco narrativo dividido entre primeira e terceira pessoa e de que maneira essa justaposição conduz o ouvinte/espectador. Intenciona-se ainda pensar a respeito do espaço como ambiente que particulariza as personagens criando um efeito polarizado: campo/cidade representando as classes econômicas pobre/rica, respectivamente. Levando em conta os contextos de produção das obras, pretende-se discutir como essas instâncias narradoras atuam de forma polifônica permitindo que o público acesse os fatos de variados vieses. Assim, é impor-tante compreender como a espacialidade atua nesse indivíduo que carrega em si a dualidade dos assujeitados: João de Santo Cristo é a síntese do homem brasileiro que anseia por dignidade, mas não consegue superar a determinismo imposto pela bruta e imperativa disparidade econômica-social. Destinado a permanecer na miséria e se perder nela, Santo Cristo representa os muitos Joãos apartados e também o João- ninguém, o homem sem voz na sociedade, aquele abandonado à própria sorte. Ao final, sem intencionar esgotar a temática, propõe-se uma reflexão acerca dos elementos que fazem do filme uma obra autônoma que dialoga com o hipotexto, porém não está subordinada a ele.


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