AA comunicação da ciência tem ganhado, ao longo das últimas duas décadas, particular fôlego no Brasil. Neste artigo, iniciaremos com um brevíssimo panorama da efervescência no campo. Em seguida, dedicaremos nosso olhar para os museus e centros interativos de ciência brasileiros, foco de nossas discussões. Discutiremos quatro modelos de compreensão pública da ciência, para, então, apresentar quatro exemplos de iniciativas que visam dar voz e protagonismo a distintos públicos. Ao final, buscaremos enfatizar a necessidade de os museus interativos de ciência serem em espaços de debates em torno de temas de ciência e tecnologia e de formação cidadã, em contraposição ao modelo ainda bastante disseminado de vitrines de conhecimentos científicos supostamente bem consolidados e estáticos.
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