The symbiosis between plants and mycorrhizal fungi represents an alternative in the production of crops, whi ch provides to the host plant a better development in terms of the higher nutrient absorption, mainly phosporus, better resistence to the water stress, production, and accumulation of growing and bioactives substances. Most of the works with mycorrhizal fungi uses previously sterilized substrates, although the literature relates exa mples of inoculation in soils and/or substracts without this method. This experiment was conducted to verify the effect of sterilization in organic substrate on the establishment of mycorrhizal association, as well as the response to the growing in stawberry plants. The treatments consist in: T1 = organic substrate (residue of leaves from several trees and grass) non- sterlized organic substrate + commercial inoculum (Rhizanova®); T2 = sterilized organic substrate + commercial inoculum; T3 = sterilized organic substrate without commercial inoculum (control) valued in two cultivars of stra wberry: Aromas and Monterey. The treatments, factorial arrangement, were distributed in a completely randomized design with six repetitions. Each plot wa s constituted by 1 plant per vase of 1.5 L. The inoculation was done during the transplanting of the plantlets, adding 10 g of the product/vase to 2/3 depth. After 60 days of inoculation, the following variables were assessed: root, shoot and crown fresh and dry biomass, crown diameter, root volume and percentage of mycorrhizal colonization. There was no significant interaction, however, there was isolated significance. It was verified that cultivar Aromas presented higher root and shoot fresh and dry mass, as well as higher root volume compared to Monterey. The non-sterilized substrate with commercial inoculum of arbuscular mycorrhizal fungi raise the inoculaton efficiency, increas ing the fresh and dry bioma ss in the strawberry cultivars.
A simbiose entre plantas e fungos micorrízicos representa uma alternativa na produção dos cultivos, o qual proporciona à planta hospedeira melhor desenvolvimento em função da maior absorção de nutrientes, principalmente fósforo, maior resistência ao estresse hídrico, produção e acúmulo de substâncias de crescimento e de substâncias bioativas. A maioria dos trabalhos com fungos micorrízicos utilizam substratos previamente esterilizados, embora a literatura cita exemplos de inoculação em solos e/ou substratos sem utilizar essa metodologia. Com o objetivo de verificar o efeito da esterilização em substrato orgânico no estabelecimento da associação micorrízica, bem como o desenvolvimento e resposta de crescimento em plantas de morangueiro, realizou-se este experimento. Os tratamentos consistiram em: T1 = substrato orgânico (resíduos de folhas de diversas árvores e de grama) não esterilizado + inoculo comercial (Rhizanova®); T2 = substrato orgânico esterilizado + inoculo comercial; T3 = substrato orgânico esterilizado sem inoculo comercial (testemunha) avaliados em duas cultivares de morangueiro: Aromas e Monterey. Os tratamentos, um fatorial duplo, foram distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado com seis repetições. Cada parcela foi constituída de 1 planta por vaso de 1,5 L. A inoculação foi realizada no momento do plantio da muda, adicionando-se 10 g do produto /vaso, a 2/3 de profundidade. Após 60 dias da inoculação foram avaliadas as seguintes variáveis: massa fresca e seca de raiz, parte aérea e da coroa, diâmetro da coroa, volume de raiz e percentagem de colonização micorrízica. Não houve interação estatística significativa. Entretanto, houve de forma isolada, verificando-se que a cultivar Aromas apresentou maior massa fresca e seca, tanto de raiz como parte aérea em relação a Monterey, bem como melhor volume de raiz. A não esterilização do substrato com adição de inoculo comercial de fungos micorrízicos arbusculares aumentou a eficiência da inoculação, promovendo incrementos na biomassa seca e fresca nas cultivares de morangueiro.
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