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Resumen de Vaya con Dios, Kemosabe: the multilingual space of westerns from 1945 to 1976

William Hanes

  • português

    Considerando-se que o espaço mítico do Faroeste ajudou a dar forma ao modo como os norte-americanos veem a si mesmos, e também ao modo como o mundo os têm visto, a caracterização da interação entre o nativo americano, o hispânico e o anglófono é merecedora de um exame mais minucioso. Para que se obtivesse um corpus com diacronia substancial, todos os faroestes no National Registry of Films produzidos entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o bicentenário americano (1945-1976), ou seja, o ápice cultural do gênero, foram analisados considerando-se a presença de língua estrangeira e de interpretação, as relações entre inglês e poder social, e mudanças no decorrer do tempo. A análise demonstrou que, apesar de o inglês ser universalmente a língua do poder, e de o status social dos personagens poder ser medido por sua fluência, houve presença significativa de língua estrangeira, principalmente de espanhol (em 63% dos filmes), com alguma forma de interpretação ocorrendo em metade dos filmes. Questões de identidade cultural se mostraram associadas com o multilinguismo e, apesar de nenhum padrão diacrônico ter sido encontrado na distribuição de língua estrangeira, o protagonismo de hispânicos e de nativos americanos cresceu com o tempo. Determinou-se um espectro de abordagens narrativas/cinemáticas da língua estrangeira que poderia ser útil para futuras pesquisas sobre a apresentação de estrangeiros e de sua língua nas artes dramáticas.

  • English

    Since the mythic space of the Western helped shape how Americans view themselves, as well as how the world has viewed them, the characterization of Native American, Hispanic, and Anglo interaction warrants closer scrutiny. For a corpus with substantial diachrony, every Western in the National Registry of Films produced between the end of the Second World War and the American Bicentennial (1945-1976), i.e. the cultural apex of the genre, was assessed for the presence of foreign language and interpretation, the relationship between English and social power, and change over time. The analysis showed that although English was universally the language of power, and that the social status of characters could be measured by their fluency, there was a significant presence of foreign language, principally Spanish (63% of the films), with some form of interpretation occurring in half the films. Questions of cultural identity were associated with multilingualism and, although no diachronic pattern could be found in the distribution of foreign language, protagonism for Hispanics and Native Americans did grow over time. A spectrum of narrative/cinematic approaches to foreign language was determined that could be useful for further research on the presentation of foreigners and their language in the dramatic arts.


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