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Precisamos de mais de 50.000 palavras no léxico ortográfico para ler?

    1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

      Universidade Federal de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Letras de Hoje: Estudos e debates de assuntos de lingüística, literatura e língua portuguesa, ISSN 0101-3335, Vol. 54, Nº. 2, 2019, págs. 122-131
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • ¿Necesitamos de más de 50.000 palabras en el léxico ortográfico para leer?
    • Do we need more than 50.000 words in the orthographic lexicon to be able to read?
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Se propone explicar el procesamiento de la decodificación en la lectura, a partir de los momentos que la preceden (elección de lo que leer, de la pre-lectura, del momento de la fijación, cuando los conos abarcan de 3 a 4 letras a la izquierda de la del centro de la mirada y de 7 a 8 a la derecha, hasta cuando las manchas se pulverizan y luego se transforman en trazos invariantes. Se produce una convergencia, y los trazos invariantes tanto del área V4 izquierda, como de la derecha, son enviados al área occípito-temporal ventral izquierda: es cuando empieza el reconocimiento de cuales, cuantos y como se combinan los trazos invariantes que diferencian  una letra de la otra. Se enfatiza una diferencia bastante pasada por alto en los modelos de la lectura, entre el reconocimiento de las letras y de los grafemas. Se demuestra que el primero es independiente de la lengua en que el texto fue escrito, mientras que el valor, o fonema es la razón de ser del grafema, pues él lo representa en la escritura. Se presentan los valores independientes del contexto grafémico, que los grafemas del Portugués Brasileño (PB) escrito tienen, así como varios casos de previsibilidad de los valores dependientes del contexto grafémico o a través del metalenguaje y/o del contexto textual morfosintáctico y semántico. Se busca desvirtuar la existencia de un léxico ortográfico para la decodificación de palabras, como condición para su reconocimiento.

    • English

      The goal of this paper is to explain the reading decoding process. I begin at the moments preceding it (choosing what to read, pre-reading, eye-fixation, up to the phase when stains are sprayed and then turned into invariant features). A convergence then occurs, and the invariant features of both left and right V4 areas are sent to the left ventral occipitotemporal cortex. Recycled neurons, then, recognize which, how many, and how the invariant letter features combine for differentiating one letter from another. I emphasize a rather neglected difference in reading processing models, between letter recognition and graphemes, demonstrating that letter recognition is language independent, while the grapheme value, or phoneme, is its raison d’être, for the grapheme represents the phoneme in the writing system. I present the orthographical context independent values many graphemes have, in the written Brazilian Portuguese (BP), as well as several cases of predictability of the values depending on the orthographical context or through metalanguage and/or the morphosyntactic and semantic textual context. Several arguments falsify the existence of an orthographic lexicon for the decoding of words, as an obligatory condition for their recognition.

    • português

      Proponho-me explicar o processamento da decodificação na leitura, a partir dos momentos que a precedem (escolha do que ler, da pré-leitura, do momento da fixação, quando os cones abarcam de 3 a 4 letras à esquerda à do centro do olhar e de 7 a 8 à direita, até quando manchas são pulverizadas e depois transformadas em traços invariantes. Ocorre, então, uma convergência, e os traços invariantes tanto da área V4 esquerda, quanto da direita, são enviados para a área occípito-temporal ventral esquerda: é quando tem início o reconhecimento de quais, quantos e como se combinam os traços invariantes que diferenciam uma letra de outra. Enfatizo uma diferença bastante negligenciada nos modelos de processamento da leitura, entre o reconhecimento das letras e o dos grafemas. Demonstro que aquele independe da língua em que o texto foi escrito, enquanto o valor, ou fonema é a razão de ser do grafema, pois ele o representa na escrita. Apresento os valores independentes do contexto grafêmico, que os grafemas do Português Brasileiro (PB) escrito têm, bem como vários casos de previsibilidade dos valores dependentes do contexto grafêmico ou através da metalinguagem e/ou do contexto textual morfossintático e semântico. Procuro falsear a existência de um léxico ortográfico para a decodificação de palavras, como condição para seu reconhecimento.


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