Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


A voz-práxis dos marginalizados entre estética e política: autoafirmação, resistência e luta em tempos de institucionalismo forte, cientificismo e lógica sistêmica

    1. [1] Universidade Federal de Rondônia

      Universidade Federal de Rondônia

      Brasil

    2. [2] Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

      Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: Conjectura: filosofia e educação, ISSN 0103-1457, Nº. 24, 2019
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The voice-práxis of the marginalized between aesthetics and politics: self-affirmation, resistance and struggle in times of strong institutionalism, scientism and systemic logic
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In the paper, we criticize the two requirements of the normative paradigm of modernity as condition of criticism, reflexivity and emancipation, that is, the epistemological rationalization of the subjects, practices and values as criterion for justification and validity, and the impartial, neutral, formal and impersonal proceduralism as praxis of the ethical-political foundation. We will argue that these two theoretical-practical requirements lead to two serious problems for a critical social theory and an emancipatory political praxis regarding modernization: first, the marginalized epistemological-political subjects by modernity (for example, Indians and Blacks) would have to abandon the carnality and linking to their context and their condition as victims of modernity as fundamental step to a critical perspective in relation to the modernity itself as authentic epistemological-moral universalism; second, an impartial, neutral, formal and impersonal political-methodological perspective conducts both to the apoliticity and depoliticization of the subjects of the foundation, and to the correlation of strong institutionalism, scientism and systemic logic, because, in this second case, only institutions and from a logical-technical dynamics have conditions to assume a social performance and framing from these requirements of impartiality, impersonality, neutrality and formalism. As alternative, we will point to the necessity of a political-politicizing, carnal and linked voice-praxis streamlined as aesthetic-political anarchism by the victims of modernization, which has as its starting point their condition of marginalization as their social and anthropological belonging as basis of self-affirmation, resistance and struggle, a kind of aesthetic-political anarchism which is defined for an anti-systemic, anti-institutionalism and anti-scientist, open, inclusive and participative democratic práxis.

    • português

      Criticamos, no artigo, duas exigências fundamentais postas pelo paradigma normativo da modernidade como condição da crítica, da reflexividade e da emancipação, a saber, a racionalização epistemológica dos sujeitos, das práticas e dos valores como critério da justificação e da validade, e o procedimentalismo imparcial, neutro, formal e impessoal como práxis da fundamentação ético-política. Argumentaremos que essas duas exigências teórico-práticas levam a dois graves problemas para uma teoria social crítica e para uma práxis política emancipatória relativamente à modernidade: primeiro, sujeitos epistemológico-políticos marginalizados pela modernidade (por exemplo, indígenas e negros) teriam de abandonar a carnalidade e a vinculação ao seu contexto e sua situação de vítimas da modernidade como condição de uma perspectiva crítica frente à própria modernidade como universalismo epistemológico-moral autêntico; segundo, uma perspectiva político-metodológica imparcial, neutral, formal e impessoal conduz tanto à apoliticidade e à despolitização dos sujeitos da fundamentação quanto à correlação de institucionalismo forte, cientificismo e lógica sistêmica, já que, nesse segundo caso, apenas as instituições e desde uma dinâmica lógico-técnica têm condições de assumir uma atuação e um enquadramento sociais nesses requisitos de imparcialidade, impessoalidade, neutralidade e formalismo. Como alternativa, apontaremos para a necessidade, por parte das vítimas da modernização, de uma voz-práxis política-politizante, carnal e vinculada, que tem como ponto de partida sua condição de marginalização e sua pertença social e antropológica como base da autoafirmação, da resistência e da luta e que se processa sob a forma de um anarquismo estético-político anti-sistêmico, anti-institucionalista e anti-cientificista, aberto, inclusivo e participativo.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno