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Visão de mundo e enunciação: Sobre a passagem do infans a ser falante

  • Autores: Valdir do Nascimento Flores
  • Localización: Lingüística, ISSN-e 2079-312X, ISSN 1132-0214, Vol. 35, Nº. 2, 2019, págs. 13-25
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • World view and enunciation: On the passage from infans to speaker
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Abstract: This article seeks to present the bases of an anthropological-enunciative perspective of the study of the child’s passage from the condition ofinfansto speaker. To this end, the following course is pursued: a shift from the idea oflanguage acquisitionto that of acquisition of a particular languageis proposed, so that the analysis of data is not to meant to be directed to explain the language capacity, but for showing the restrictions proper of acquiring a given language (Jakobson 1969). Subsequently, based on Humboldt (1820(2000)) and Benveniste (1988 e 1989), the idea is developed that speaking a language requires the child to speak-and-adopt a certainworld view. Finally, on the basis of ethnographic studies (Cohn 2000a e 2000b) of childhood among the Kayapó -subgroup of the Xikrin people, whose language is Jê-, inhabitants of the southwestern area of the state of Pará (Brazil), the general outline is presented of a research that understands the process of acquiring a given language as the acquisition of the world view of this language.

    • português

      Resumo: Busca-se neste artigo apresentar as bases de uma perspectiva antropológico-enunciativa de estudo da passagem da criança da condição de infans a falante. Para tanto, elabora-se o seguinte percurso: propõe-se o deslocamento da ideia de aquisição de linguagem para a de aquisição de língua, considera-se, assim, que os dados de análise não estão a serviço da explicação da capacidade de linguagem, mas evidenciam a restrição implicada na aquisição de uma dada língua (Jakobson, 1969); em seguida, a partir de Humboldt (1820(2000)) e Benveniste (1988 e 1989), elabora-se a ideia de que falar uma língua decorre de operação que impõe à criança falar certa visão de mundo; finalmente, a partir de etnografia (Cohn 2000a e 2000b) sobre a infância do povo Xikrin, subgrupo Kayapó, de língua Jê, habitante do sudoeste do Pará, Brasil, propõe-se as linhas gerais de uma investigação que entende o processo de aquisição de uma língua como aquisição do universo dessa língua.

Los metadatos del artículo han sido obtenidos de SciELO Uruguay

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