Luciana Massi, Salete Linhares Queiroz
Entre los diversos desafíos de la Educación en Ciencias (ec), familiarizar a los alumnos con relaciónal lenguaje científico y llevarlos a comprender aspectos de la Naturaleza de la Ciencia (ndc)son elementos tan importantes como la enseñanza y aprendizaje de conceptos científicos. Si bienestos dos primeros desafíos se exploran ampliamente en la investigación de la ec, vemos pocapreocupación en articularos. Nos preguntamos en qué medida el lenguaje canónico científicoha contribuido al mantenimiento o la ruptura de las visiones de la ciencia que reflejan cómo elconocimiento científico es producido. En este sentido, este artículo teórico pretende explorarestas relaciones basadas en la contribución del Análisis del Discurso (ad) de línea francesa, quenos permite reconocer los efectos del significado del texto científico, y las investigaciones recientessobre ndc, que discuten aspectos fundamentales para comprender el proceso de producción deconocimiento científico. Identificamos tres articulaciones fructíferas entre estas perspectivas, basadas en la caracterización del discurso científico basado en ad: la ausencia de subjetividad y la dimensión humana del trabajo científico; la prohibición a la interpretación y los aspectos comunicativos, históricos y creativos del proceso de producción de conocimiento científico y la intertextualidad explícita y / o el carácter colectivo del trabajo del científico0 Concluimos que este tipo de análisis ilustra que un lenguaje científico condensa elementos que contribuyen tanto a ratificar puntos de vista distorsionados de ciencia como a rectificarlos, lo cual tiene implicaciones para la enseñanza y las investigaciones en EC.
Among the many challenges of Science Education (se), familiarizing students with scientific language and getting them to understand aspects of the Nature of Science (nos) are as important elements as teaching and learning scientific concepts. Although these first two challenges are widely explored in se research, we see little concern in articulating them. We wonder to what extent canonical scientific language itself contributes to maintaining or breaking with views of science that reflect the way scientific knowledge is produced? In this sense, this theoretical article intends to explore these relations from the contribution of the French Discourse Analysis (da), which allows usto recognize the meaning effects of the scientific text, and recent research on nos, which discussfundamental aspects for the understanding of the process of production of scientific knowledge. Weidentified three fruitful articulations between these perspectives, starting from the characterization of scientific discourse based on da: the absence of subjectivity and the human dimension of scientific work; the interdiction to interpretation and communicative, historical and creative aspects of the scientific knowledge production process; and the explicit intertextuality and collective character of the scientist’s work. We conclude that this kind of analysis illustrates that scientific language condenses elements that contribute both to ratify distorted views of science and to rectify them, which implies teaching and research in se.
Dentre os diversos desafios da Educação em Ciências (EC), familiarizar os alunos em relação à linguagem científica e levá-los a compreender aspectos da Natureza da Ciência (NdC) são elementos tão importantes quanto o ensino e aprendizagem de conceitos científicos. Embora esses dois primeiros desafios sejam bastante exploradas nas pesquisas em EC percebemos pouca preocupação em articulá-los. Nos perguntamos em que medida a própria linguagem científica canônica contribui para a manutenção ou ruptura com visões de ciência que refletem a forma como o conhecimento científico é produzido? Nesse sentido, este artigo teórico pretende explorar essas relações a partir da contribuição da Análise do Discurso (AD) de linha francesa, que nos permite reconhecer os efeitos de sentido do texto científico, e das pesquisas recentes sobre NdC, que discutem aspectos fundamentais para o entendimento do processo de produção do conhecimento científico. Identificamos três articulações frutíferas entre essas perspectivas, partindo da caracterização do discurso científico com base na AD: a ausência de subjetividade e a dimensão humana do trabalho científico; a interdição à interpretação e aspectos comunicativos, históricos e criativos do processo de produção do conhecimento científico e a intertextualidade explícita e o caráter coletivo do trabalho do cientista. Concluímos que esse tipo de análise ilustra que a linguagem científica condensa elementos que contribuem tanto para ratificar visões distorcidas de ciência quanto para retificá-las, o que implica para o ensino e as pesquisas em EC.
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