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A cidade fictiva e a Lisboa mística de José Rodrigues Miguéis

    1. [1] Universidade de São Paulo

      Universidade de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Teoliterária, ISSN-e 2236-9937, Vol. 9, Nº. 17, 2019 (Ejemplar dedicado a: Mística e Literatura), págs. 100-126
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • A cidade fictiva nasce da criação estética literária. Um de seus paradigmas é a cidade mística ou cidade da redenção, caracterizada pelo vínculo com as cidades sagradas (a cosmópolis) e, portanto, possui um elo determinante com a divindade e com o mito de Sophia e da Nova Jerusalém, retratados no Apocalipse de São João como uma iniciação do ser, segundo o gnosticismo de Jung e a antroposofia de Steiner.Outro de seus paradigmas é a tecnópolis, uma cidade profana que escraviza os homens com base no ter, na individualidade e nos avanços tecnológicos, criando um crescimento desmedido da urbe e profundas injustiças sociais, que aniquilam o princípio do bem comum dos primórdios.O escritor português José Rodrigues Miguéis, ciente dessa oposição entre uma Lisboa tecnocrata e uma Lisboa mística, aborda em seu conto "A bota" a possibilidade da restauração do bem-estar perdido. Nele, o protagonista Joaquim vive um processo de autognose, ao lograr se contemplar e contemplar Lisboa para superar a perda da namorada, que o abandonara na noite de Natal, devido à sua falta de dinheiro. Assim, a cidade fictiva se transforma em uma experiência cognitiva que leva à consciência do ser e da cidade em que habita.


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