México
Los procesos electorales en México durante el siglo XXI se han caracterizado por un alto nivel de incertidumbre con respecto a las motivaciones y condiciones en las que los ciudadanos emiten su voto. Cada vez resulta más evidente el papel que juegan las emociones para definir el voto que decidirá el rumbo de una jornada electoral.
El objeto de la investigación es identificar el papel de las emociones en la definición políticoelectoral de los mexicanos para las elecciones de 2018, a fin de demostrar que es una elección emocional más que racional que configura el espacio público emocional de México y su gobernanza. Para lograr este propósito se decidió aplicar el enfoque metodológico cualitativo, porque se analizan las estrategias discursivas empleadas por uno de los candidatos contendientes a la presidencia de la república mexicana, Andrés Manuel López Obrador, quien estaba a la cabeza de todas las encuestas realizadas y resultó ganador.
Entre los hallazgos más desatacados de la investigación, se encuentra que el candidato Andrés Manuel López Obrador ha sabido aprovechar un espacio público emocional de enojo e ira social, para dar lugar a una suerte de gobernanza emocional. Estudios recientemente realizados en el campo de las neurociencias, muestran que las decisiones tomadas por los seres humanos no son únicamente producto de la razón, sino que intervienen de manera determinante las emociones que son detonadas, entre otros actores, por los medios de comunicación y las redes sociales.
The electoral processes in Mexico during the 21st century have been characterized by a high level of uncertainty regarding the motivations and conditions in which citizens cast their vote. The role played by emotions when casting the vote that will determine the direction of an election day is becoming more evident.
The purpose of this research was to identify the role of emotions in the political-electoral definition for the 2018 Mexican elections, in order to demonstrate that it is an emotional choice, rather than a rational one, what shapes Mexico’s emotional public space and its governance. To achieve this purpose, a qualitative methodological approach was used, because the discursive strategies used by one of the candidates competing for the presidency of the Mexican Republic, Andrés Manuel López Obrador, who was leading the polls and eventually won the elections, was analyzed.
Among the most significant findings of the investigation, it was found that Andrés Manuel López Obrador has known how to take advantage of an emotional public space of irritation and social anger, in order to give rise to a kind of emotional governance. Recent studies in the field of neuroscience show that the decisions made by human beings are not only a product of reason, but that emotions triggered by the media and social networks, among others, have a defining role in them.
Os processos eleitorais no México durante o século XXI foram caracterizados por um alto nível de incerteza com respeito às motivações e condições nas quais os cidadãos emitem seu voto. Cada vez se torna mais evidente o papel das emoções para definir o voto que decidirá o rumo de uma jornada eleitoral.
O objetivo da pesquisa é identificar o papel das emoções na definição político-eleitoral dos mexicanos para as eleições de 2018, a fim de demonstrar que é uma eleição emocional mais do que racional que configura o espaço público emocional do México e sua governança. Para alcançar esse propósito, decidiu-se aplicar a abordagem metodológica qualitativa, porque são analisadas as estratégias discursivas empregadas por um dos candidatos concorrentes à presidência da república mexicana, Andrés Manuel López Obrador, que liderou todas as enquetes realizadas e acabou sendo o ganhador.
Entre as descobertas de maior destaque da pesquisa, nota-se que o candidato Andrés Manuel López Obrador soube aproveitar um espaço público emocional de raiva e ira social para dar lugar a uma espécie de governança emocional. Estudos realizados recentemente no campo das neurociências mostram que as decisões tomadas pelos seres humanos não são unicamente produto da razão, mas que as emoções que são detonadas, entre outros atores, pelos meios de comunicação e pelas redes sociais intervêm de maneira determinante.
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