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Resumen de Princípios da pedagogia do oprimido na pesquisa nos/dos/com os cotidianos: Narrativas docentes e dialogia na identificação e promoção de práticas pedagógicas emancipatórias

Inês Barbosa de Oliveira, Luiz Carlos Campos de Sá

  • O objetivo deste artigo é o de estabelecer um diálogo entre o livro Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, que este ano (2018) completa 50 anos de sua primeira publicação, e o trabalho com narrativas docentes em pesquisas nosdoscom os cotidianos, entendendo que ambas são capazes de contribuir para mostrar as múltiplas facetas da vida e de uso da palavra, nos permitindo fazer uma leitura ampla e atual do livro de Freire e de seu potencial emancipatório. Identificamos nos dois casos, e por isso usamos essa noção como fundamento nuclear deste artigo, a defesa de que, contrariamente ao enunciado pela modernidade, o senso comum não é a única forma de conhecimento das populações vivendo em situação de opressão e tampouco a vida cotidiana é espaçotempo de mera repetição e inconsciência sendo, portanto, incapaz de cunhar conhecimento. Por isso entendemos que as pesquisas que fazemos nos/dos/com os cotidianos dialogam vivamente com o que Freire aponta. Trabalhando com e a partir de narrativas docentes, investimos no reconhecimento dos conhecimentos produzidos nos cotidianos das escolas, problematizados no contexto das reflexões que fazemos, coletivamente, nós e os professores que nos confiam suas histórias, trajetórias e questões. É assim que pudemos perceber essa circulação dialógica de saberes em ações de formação continuada. Narrativas docentes tratadas e entendidas como palavra autônoma permitem perceber a potência da dialogia como possibilidade emancipatória, tanto pelo que contribuem para o “Ser Mais” desses professores que conosco dialogaram quanto pelo que permitem entrever sobre o potencial emancipatório da educação dialógica.


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