Por meio da semiótica discursiva e da tensiva, propomos investigar os conceitos de aspectualização e de polifonia, relacionando-os à categoria de pessoa. Com apoio na noção de ritmo, compreendemos o observador como aquele que percebe o mundo segundo um certo ritmo, regido por uma tensividade. Com base nos estudos de Fiorin (2010), Tatit (2008) e Discini (2006, 2013), perscrutamos a actorialização no romance dostoievskiano "Crime e castigo" e chegamos até os efeitos de simultaneidade e inacabamento. Verificarmos também a imiscibilidade, a independência e a equipolência das vozes discursivas que atravessam o enunciado polifônico, sob a orientação bakhtiniana.
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