Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


As Comunidades: Memória Viva das Democracias

  • Autores: Teresa Bartolomei
  • Localización: Revista de Estudos da Religião (REVER), ISSN-e 1677-1222, Vol. 18, Nº. 3, 2018 (Ejemplar dedicado a: Religião, memória e identidade na Europa), págs. 9-29
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Communities: Living Memory of Democracy
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Democracy does not keep up and is not regenerated without a widely shared public ethos that gives life to rules and institutions in the body of political culture, social cohesion and personal and collective responsibility. The public ethos does not keep up and is not regenerated outside cultural, religious and axiological traditions in which symbolic and identity codes are transmitted and effectively reproduced at individual and collective level. Traditions do not keep up and regenerate themselves in terms of individual processing alone, necessitating communities of practice - epistemic, of values, of belief - to settle socially. The tension between axiological and cultural pluralism of which communities are carriers and convergence into a common ethos, necessary for democracy, is discussed in this paper in the light of the universalizing force of the principle of inclusion as a criterion for legitimizing community belonging, which normatively filters inherent axiological criteria of traditions, incompatible with the social function of inclusion. The principle of inclusion, as a community expression of the founding notion of human dignity that complements its formulation at individual level, introduces a basic additional category of articulating the difference and the necessary interaction between the criteria of legitimacy defined by the political community (the laws) and the criteria of legitimacy defined by religious, epistemic, and axiological communities of practice. In Sophocles’ play Antigone one finds a testimony as old as topical of the necessary mutual recognition between these two orders of legitimacy, whose opposition leads to the tragedy of ethical public disorder and to the crisis of democracy.

    • português

      A democracia não se mantém e não se regenera sem um ethos público amplamente partilhado que dá vida a regras e instituições no corpo de uma cultura política, dá coesão social e dá responsabilidade pessoal e coletiva. O ethos público não se mantém e não se regenera fora de tradições culturais, religiosas e axiológicas em que se transmitem e se reproduzem códigos simbólicos e identitários eficazes a nível individual e coletivo. As tradições não se mantêm e não se regeneram apenas em termos de processamento individual, precisando de comunidades de práticas, – epistémicas, de valores, de crença - para se instalar socialmente. A tensão entre o pluralismo axiológico e cultural de que as comunidades são portadoras e a convergência num ethos comum, necessária à democracia, é discutida neste artigo à luz da força universalizadora do princípio de inclusão, como critério de legitimação da pertença comunitária, que filtra normativamente critérios axiológicos inerentes às tradições, incompatíveis com a função social de inclusão. Com o princípio de inclusão, como expressão comunitária da noção fundadora da dignidade humana que complementa a sua formulação no plano individual, temos uma categoria básica adicional de articulação da diferença e a necessária interação entre critérios de legitimidade definidos pela comunidade política (as leis) e os critérios de legitimidade definidos pelas comunidades religiosas, epistémicas, valoriais. Na peça de Sófocles, Antígona, encontramos um testemunho tão antigo quão atual do necessário mútuo reconhecimento entre estas duas ordens de legitimidade, cuja contraposição leva à tragédia da pública desordem ética e à crise da democracia


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno