Del conocimiento científico al malentendido: Prevalencia de neuromitos en estudiantes ecuatorianos

• Juan Francisco Falquez Torres ^[1] ; Juan Carlos Ocampo Alvarado ^[2]
  1. [1] Universidad Católica de Santiago de Guayaquil

     Universidad Católica de Santiago de Guayaquil

     Guayaquil, Ecuador

     
  2. [2] Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey

     Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey

     México

     
• Localización: Revista Iberoamericana de Educación, ISSN 1022-6508, ISSN-e 1681-5653, Vol. 78, Nº. 1, 2018 (Ejemplar dedicado a: Neurodidáctica en el aula: transformando la educación), págs. 87-106
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • From scientific knowledge to misunderstanding: Prevalence of neuromyths in ecuadorian students
  • Do conhecimento científico ao mal-entendido: Prevalência de neu-romitos em estudantes equatorianos
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• Resumen
  • español

    Objetivo: Analizar la prevalencia de neuromitos en una muestra de estudiantes ecuatorianos de carreras afines a la educación. Métodos: Se administró un cuestionario a 328 participantes con el fin de evaluar su creencia en neuromitos y conocimiento general sobre el funcionamiento cerebral. Resultados: El 97.87% de los encuestados está interesado en las neurociencias con relación al aprendizaje y el 91.16% considera que son relevantes en su quehacer profesional; no obstante, solo el 45.12% lee publicaciones periódicas al respecto y el 37.20% ha recibido instrucción formal en la temática. En promedio, los estudiantes fallaron en identifi-car el 56% (DT= 27%) de los neuromitos y respondieron correctamente al 54% (DT= 25%) de las interrogantes de conocimiento general, sin mostrar diferencias significativas por género. Contrario a la literatura, la edad fue el único predictor significativo de la creencia en neuromitos y el interés, la lectura y la instrucción predijeron negativamente el conoci-miento general en neurociencias. Más aún, no se encontraron correlaciones significativas entre edad, creencia en neuromitos y conocimiento general en neurociencias. Los resultados obtenidos con respecto a la prevalencia de neuromitos son congruentes con investigaciones pasadas en muestras latinoamericanas y europeas. Conclusiones: Los neuromitos representan una amenaza especialmente alarmante en los países en vías de desarrollo y su estudio es esencial para el diseño de nuevas y mejores iniciativas que coadyuven a su reducción

  • English

    Objective: To analyze the prevalence of neuromyths in a sample of Ecuadorian students with careers related to education. Methods: We administered a questionnaire to 328 participants in order to evaluate their belief in neuromyths and general knowledge about the brain. Results: 97.87% of the respondents are interested in neurosciences in relation to learning and 91.16% consider that they are relevant in their professional work; However, only 45.12% read periodicals about this and 37.20% have received formal instruction in the subject. On average, the sample failed to identify 56% (SD = 27%) of the neuromyths and correctly answered 54% (SD = 25%) of the general knowledge questions, without showing significant differences by gender. Contrary to the literature, age was the only significant predictor of the belief in neuromyths and interest, reading and instruction negatively predicted general knowledge in neurosciences. Moreover, no significant correlations were found between age, belief in neuromyths and general knowledge in neurosciences. The results obtained with respect to the prevalence of neuromyths are consistent with past re-search in Latin American and European samples. Conclusions: Neuromyths represent a particularly alarming threat in developing countries and their study is essential for the design of new and better initiatives that contribute to their reduction

  • português

    Objetivo: Analisar a prevalência de neuromitos em uma amostra de estudantes equatorianos de cursos relacionados com a educação. Métodos: Um questionário foi aplicado a 328 participantes para a avaliação do nível de crença em neuromitos e conhecimentos gerais sobre o funcionamento cerebral. Resultados: 97,87% dos entrevistados demonstraram interesse em neurociências em relação à aprendizagem e 91,16% opinaram que estes aspectos são relevantes em sua atividade profissional; no entanto, apenas 45,12% leem artigos em publicações periódicas a esse respeito e 37,20% receberam instrução formal sobre o assunto. Em média, os estudantes não conseguiram identificar 56% (DP = 27%) dos neuromitos e responderam corretamente a 54% (DP = 25%) das questões de conhe-cimentos gerais, não apresentando diferenças significativas por sexo. Ao contrário da literatura, a idade foi o único preditor significativo da crença em neuromitos, e o interesse, a leitura e a instrução preconizaram nega-tivamente o conhecimento geral em neurociência. Além disso, não foram encontradas correlações significativas entre idade, crença em neuromitos e conhecimentos gerais em neurociência. Os resultados obtidos em relação à prevalência de neuromitos são compatíveis com pesquisas anteriores realizadas com amostras latino-americanas e europeias. Conclusões: Os neuromitos representam uma ameaça particularmente alarmante nos países em desenvolvimento e seu estudo é essencial para o desenho de novas e melhores iniciativas que contribuam para sua redução..