En este artigo cuestiono si la educación, cuando se vincula al sistema económico neoliberal, se vuelve corresponsable por la diseminación sistémica de la violencia. Asumo la tesis que la educación, como proceso de integración de los individuos en este sistema, está vinculada a la idea de preparación de los jóvenes no sólo para el mundo violento, sino también a la habilitación para el manejo y el ejercicio de la violencia como estrategia de supervivencia y afirmación personal. La urgencia está en defender la tarea formativa y humanista de la educación al mismo tiempo que necesita preparar a las nuevas generaciones para el mundo real, con todos los rasgos anti humanistas que le son inherentes. Al principio hago observaciones sobre la violencia basada en algunos pensadores clásicos; a continuación, comento el tema en la perspectiva de la relación entre las personas y los sistemas económicos, destacando el dominio de la lógica del capital sobre todas las relaciones sociales y esferas de la vida. Concluyendo, intento mostrar que este tema se encuentra en el centro de las preocupaciones y debates acerca de los caminos de la educación en el contexto de la realidad económica regida por los principios político/económicos del neoliberalismo.
In this text, I ask if education, when connected to the neoliberal economic system, becomes co-responsible for the systemic growth of violence. I accept the thesis that education while the process of integration of individuals into this system is connected to the idea of preparing young people not only for the violent world, but also habilitate for the management and exercise of violence as a strategy for survival and personal affirmation. The urgency is defend theformative and humanist task of education, at the same time that it needs to prepare new generations for the real world, with all anti-humanistic aspects inherent to it. At first, I make considerations about violence based on some classical philosophers; after that, I remark on the subject from the perspective of the relationship between people and economic systems, highlighting the domain of the logic of capital over all social relations and spheres of life. Concluding, I try to demonstrate that this theme found at the center of the concerns and debates about the direction of education in context of economic reality governed by the political/economic principles of neoliberalism.
Com este artigo questiono se a educação, quando atrelada ao sistema econômico neoliberal, se torna ou não corresponsável pela disseminação sistêmica da violência. Assumo a tese de que a educação, enquanto processo de integração dos indivíduos nesse sistema, está atrelada à ideia de preparo dos jovens não só para o mundo violento, mas também à habilitação para o manejo e o exercício da violência como estratégia de sobrevivência e afirmação pessoal. A urgência está em defender a tarefa formativa, humanista da educação, ao mesmo tempo em que necessita preparar as novas gerações para o mundo real, com todos os traços anti-humanistas que lhe são inerentes. De início, faço observações sobre violência com base em alguns autores clássicos; a seguir, comento o tema na perspectiva da relação entre as pessoas e os sistemas econômicos, destacando o domínio da lógica do capital sobre todas as relações sociais e esferas da vida. Concluindo, tento mostrar que esse tema se encontra no centro das preocupações e debates a respeito dos caminhos da educação no contexto da realidade econômica regida pelos princípios político-econômicos do neoliberalismo.
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