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2029 - o fim dos jornais em papel em Portugal?: Um estudo longitudinal sobre os principais indicadores de desempenho no sector da imprensa escrita tradicional portuguesa

  • Autores: Tiago Quintanilha
  • Localización: Observatorio (OBS*), ISSN-e 1646-5954, Vol. 12, No 3, 2018, págs. 138-155
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • 2029 - the end of print newspapers in Portugal?: A longitudinal study on the main performance indicators in Portugal´s traditional print-newspaper industry
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      New digital products and new techniques tend to have a strong influence in the print media sector and in its traditional formats, as these new products and techniques become agents of incremental change (Küng, 2013; Storsul, 2013) and radical and disruptive innovation (Sádaba, 2016a, b, c), by interfering with users' conventional usage and consumption logics.

      Several authors (Hjarvard, 2012, Barnhurst, 2010, Brock, 2015, Nossek et al., 2015) discuss the effects of technological mutability in the print media sector and in its traditional formats, pointing out almost unanimously to scenarios in which the sales of newspapers in the traditional format have been decreasing steadily over the years, in an Era of hyper-information and immediacy, and due to the rapid migration of news consumers to the online formats supported in multiformats, polycentrality and participation (Queuniet, 2011).

      By analysing longitudinal data collected by the Portuguese Association for the Control of Circulation (APCT) on the major portuguese newspapers´ sales and print circulation, during the period from 2008 to 2017, we outline a scenario of continued decline in the sales and circulation of newspapers. We also create a new efficiency index in order to calculate the strength of these newspapers in the market. On the other hand, and considering the calculation of the monthly average rate variation sales for the period from 2008 to 2017, we have established the year 2029 as a predicted date of the end of traditional print newspapers in Portugal.

    • português

      Os novos produtos no formato digital e as novas técnicas tendem a assumir uma forte influência no sector da imprensa escrita e na sua vertente mais tradicional, o formato em papel, consubstanciando-se em agentes de mudança (Küng, 2013; Storsul, 2013) incremental e inovação radical e disruptiva (Sádaba, 2016a, b, c), ao interferirem nas lógicas convencionais de utilização e consumo de notícias por parte dos utilizadores.

      Vários autores (Hjarvard, 2012; Barnhurst, 2010; Brock, 2015; Nossek et al, 2015) abordam os efeitos da mutabilidade tecnológica no sector da imprensa escrita e no seu segmento em papel, apontando de forma genérica para cenários em que as vendas de jornais no formato físico têm vindo a diminuir ao longo dos anos, na Era da híper-informação e do imediatismo online, e em função da forte migração dos públicos de notícias para os formatos online sustentados no multiformato, policentralidade e participação (Queuniet, 2011).

      A partir da análise longitudinal dos resultados coligidos pela APCT (Associação Portuguesa Para O Controlo De Tiragem E Circulação) sobre o exercício de vendas em papel e tiragens dos principais títulos de imprensa escrita de alcance nacional, durante o período 2008-2017, confirmamos a tendência de agudização do sector da imprensa escrita em papel, a partir da constatação de um cenário de queda continuada do volume de vendas. Criamos também um novo índice de eficiência para cálculo da força das publicações no mercado, e, com base no cálculo da taxa de variação do número médio mensal de vendas para o período 2008-2017, chegamos ao ano de 2029 como data hipotética para o fim das vendas de jornais em papel em Portugal.


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