The article discusses the interpretation of Leo Strauss on "The concept of the political" of Carl Schmitt in the text "Notes on Carl Schmitt, The Concept of the Political." It aims to analyze the arguments against Schmitt and his comments on liberalism. Strauss's criticisms are exposed in some central arguments and, from them, we intend to draw up a Schmitt text reinterpretation: the thesis that the lawyer has a political realism linked to immanence, more precisely, the conflict relationship as originating the order. This approach can be described as a monistic thesis in political theory. In conclusion, we emphasize the abandonment of transcendent Veritas to the validity of the political order and the difference between the authors of the possibility of a post-liberal policy.
O artigo aborda a interpretação de Leo Strauss sobre o “O conceito do político” de Carl Schmitt no texto “Notas sobre Carl Schmitt, O conceito do Político”. Tem por objetivo analisar os argumentos de Strauss contra Schmitt e seus comentários sobre o liberalismo. As críticas de Strauss são expostas em alguns argumentos centrais e, a partir deles, pretende-se elaborar uma reinterpretação do texto de Schmitt: a tese de que o jurista possui no texto sobre o político um realismo vinculado à imanência, mais precisamente, à relação de conflito como originária da ordem. Esta pode ser descrita como uma postura monista ou finitista em teoria política. Como conclusão, ressalta-se o abandono da Veritas transcendente para a validade da ordem política e a diferença entre os autores na possibilidade de uma política pós-liberal.
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