Resiliencia e inteligencia emocional. Variables de protección en menores residentes en recursos de protección

• Raúl Carretero-Bermejo ^[1]
  1. [1] Universidad Complutense de Madrid

     Universidad Complutense de Madrid

     Madrid, España

     
• Localización: Pedagogía social: revista interuniversitaria, ISSN-e 1989-9742, Nº. 32, 2018, págs. 139-149
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Resiliência e inteligência emocional. Variáveis de proteção em menores residentes em recursos de proteção
  • Resilience and emotional intelligence: variables in protection of minors who reside in juvenile facilities.
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• Resumen
  • español

    Los jóvenes residentes en centros de protección se encuentran con la situación de que tienen que abandonar el recurso al cumplir los 18 años y pasar a vivir de una forma completamente independiente. En este complicado contexto nos preguntamos acerca de las herramientas con las que cuentan para enfrentarse a esta nueva situación, presentándose la Inteligencia Emocional y la Resiliencia como dos variables relacionadas con el éxito (escolar, social, laboral y relacional) y la superación de situaciones adversas. Así, los objetivos de nuestro estudio eran conocer las puntuaciones en Inteligencia Emocional y Resiliencia de estos menores residentes en centros de protección y compararlas con las puntuaciones de menores que no residen en este tipo de recursos. Esperábamos encontrar diferencias significativas entre ambos grupos, donde los menores que residen en algún recurso de protección obtienen puntuaciones significativamente inferiores en estas dos variables a los menores que residen en su unidad familiar y sin vinculación y/o relación alguna con los servicios sociales. Para el diseño se ha decidido seleccionar a jóvenes de ambos grupos que están estudiando 3º, 4º de ESO y 1º, 2º de Bachillerato para controlar variables relacionadas con nivel académico, formación y motivaciones familiares. Se ha construido un cuestionario que recoge información sociofamiliar e incluye el TMMS-24 (Fernández-Berrocal, Extremera & Ramos, 2004) para recoger la información relativa a las creencias de estos jóvenes sobre su inteligencia emocional y el RESI-m (Palomar & Gómez, 2010) para recoger la información relativa a Resiliencia. Los resultados muestran que existen diferencias significativas en las puntuaciones obtenidas por ambos grupos. Los menores residentes en centros de protección obtienen puntuaciones significativamente inferiores en Inteligencia Emocional y en Resiliencia, lo que supone contar con menos herramientas para hacer frente a una situación, en principio, más adversa.

  • English

    Youths who reside in juvenile facilities find themselves with having to leave the centre when they reach 18 years old to become completely independent. In this difficult background,we ask ourselves what tools they are equipped with when facing this new situation. We find Emotional Intelligence and Resilience as two variables associated with their success, i.e. academic, social, professional at a relationship level, and in overcoming adverse situations. Thus, the aim of our study was to find out their scores in Emotional Intelligence and Resilience and compare them to scores of minors who live outside of these centres. The expectation was to find a significant difference between the two groups, where the minors who reside in a juvenile facility would get significantly lower scores in the two variables than the minors who live within family units and have no relation to social services. In the design of the study, youths in their 3rd and 4th year of the secondary school and the higher secondary 1st and 2nd courses were selected from both groups to examine variables in relation to their academic level, background and family motivations. A questionnaire was designed to gather social and family information data; it included the TMMS-24 test (Fernández-Berrocal, Extremera & Ramos, 2004) to probe their impressions on their emotional intelligence and the RESI-m test (Palomar & Gómez, 2010) to find information related to Resilience. The results show significant gaps in the scores obtained by the two groups. The minors who live in juvenile facilities qualify for significantly lower scores in Emotional Intelligence and Resilience, which implies they have fewer resources available to confront an adverse situation, as abandoning the centre when they become of age could be.

  • português

    Os jovens que residem em instalações juvenis se vêem obrigados a deixar o centro quando chegam aos 18 anos para se tornarem completamente independentes. Neste contex-to difícil, nos perguntamos com que ferramentas eles estão equipados para enfrentar essa nova situação. Encontramos Inteligência Emocional e Resiliência como duas variáveis associa-das ao seu sucesso, ou seja, acadêmico, social, profissional em nível de relacionamento e na superação de situações adversas.Assim, o objetivo do nosso estudo foi descobrir suas pontuações em Inteligência Emo-cional e Resiliência e compará-las a dezenas de menores que moram fora desses centros. A expectativa era encontrar uma diferença significativa entre os dois grupos, onde os menores que residem em uma instalação juvenil receberiam pontuações significativamente mais baixas nas duas variáveis do que os menores que vivem dentro das unidades familiares e não têm relação com os serviços sociais.No delineamento do estudo, jovens de 3o e 4o ano do ensino médio e de 2o e 2o ano do ensino médio foram selecionados de ambos os grupos para examinar variáveis em relação ao seu nível acadêmico, antecedentes e motivações familiares. Um questionário foi elaborado para coletar dados de informações sociais e familiares; incluiu o teste TMMS-24 (Fernández--Berrocal, Extremera & Ramos, 2004) para investigar suas impressões sobre sua inteligência emocional e o teste RESI-m (Palomar & Gómez, 2010) para encontrar informações relaciona-das à Resiliência.Os resultados mostram lacunas significativas nos escores obtidos pelos dois grupos. Os menores que moram em instalações juvenis se qualificam para pontuações significativamente mais baixas em Inteligência Emocional e Resiliência, o que implica que eles têm menos re-cursos disponíveis para enfrentar uma situação adversa, pois o abandono do centro quando atingem a idade poderia ser.