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Tecnologias educacionais como ferramentas: Considerações críticas acerca de uma metáfora fundamental

  • Autores: Giselle Martins dos Santos Ferreira, Márcio Silveira Lemgruber
  • Localización: Archivos Analíticos de Políticas Educativas=Education Policy Analysis Archives, ISSN-e 1068-2341, Vol. 26, Nº. 1, 2018
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Tecnologías educativas como herramientas: Consideraciones críticas acerca de una metáfora fundamental
    • Educational technologies as tools: Critical considerations on a fundamental metaphor
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En el Plan Nacional de Educación vigente (2014-2024), la palabra tecnología aparece repetidamente en la descripción de estrategias propuestas para apoyar las metas definidas en el documento. Aunque el término herramienta no figura explícitamente en el texto, se sugiere la idea de la tecnología como herramienta que es ampliamente diseminada en los discursos académicos y de marketing de la tecnología educativa. Se trata de una metáfora fundamental (Perelman & Tyteca-Olbrecht) o conceptual (Lakoff & Johnson), es decir, una metáfora que encapsula ciertas formas de percibir, pensar y relacionarse con el mundo, y así estructurar el pensamiento y la acción. Este artículo discute la metáfora de la tecnología como herramienta como una concepción insidiosa y doblemente peligrosa, pues, al brindar soporte a la visión de la tecnología como neutra, expresada en la perspectiva de que los impactos de determinados artefactos son función sólo de sus usos, refleja una perspectiva reduccionista de la relación entre lo humano y el técnico. El texto discute la forma en que esta metáfora apoya formas de concebir la tecnología que necesitan ser examinadas, pues la visión simplista y acrítica que promueve tiende a oscurecer cuestiones fundamentales relativas a la multiplicidad de contextos de producción y consumo de artefactos creados por una industria con pautas e intereses primordialmente comerciales.

    • português

      No Plano Nacional de Educação vigente (2014-2024), a palavra tecnologia aparece repetidamente na descrição de estratégias propostas para apoiar as metas definidas no documento. Ainda que o termo ferramenta não figure explicitamente no texto, sugere-se a ideia da tecnologia como ferramenta que é amplamente disseminada nos discursos acadêmicos e de marketing da tecnologia educacional. Trata-se de uma metáfora fundamental (Perelman & Tyteca-Olbrecht) ou conceptual (Lakoff & Johnson), ou seja, uma metáfora que encapsula determinadas formas de perceber, pensar e relacionar-se com o mundo, e, assim, estrutura o pensamento e a ação. Este artigo discute a metáfora da tecnologia como ferramenta como uma concepção insidiosa e duplamente perigosa, pois, ao oferecer suporte à visão da tecnologia como neutra, expressa na perspectiva de que os impactos de determinados artefatos são função apenas de seus usos, reflete uma perspectiva reducionista da relação entre o humano e o técnico. O texto discute o modo como essa metáfora apoia formas de conceber a tecnologia que precisam ser examinadas, pois a visão simplista e acrítica que promove tende a obscurecer questões fundamentais relativas à multiplicidade de contextos de produção e consumo de artefatos criados por uma indústria com pautas e interesses primordialmente comerciais. 

    • English

      In the current National Education Plan (2014-2024), the word technology appears repeatedly in the description of strategies proposed to support the goals defined in the document. Although the term tool is not explicitly included in the text, the idea of technology as tool is widely disseminated in academic and marketing discourses on educational technology. This image can be viewed as a fundamental (Perelman & Tyteca-Olbrecht) or conceptual (Lakoff & Johnson) metaphor, that is, a metaphor that encapsulates certain ways of perceiving, thinking and relating to the world, and, thus, structures thought and action. This article discusses the metaphor of technology as tool as an insidious and doubly dangerous conception since, whilst it supports a view of technology as neutral, expressed in a perspective on the impacts of certain artefacts as depending only on their uses, the metaphor reflects a reductionist perspective on the relationship between human and technical. The text discusses the ways in which this metaphor supports conceptions of technology that need to be examined, as the simplistic and uncritical view it promotes tends to obscure fundamental questions regarding the multiple contexts of production and consumption of artefacts created by an industry with agendas and interests that are primarily commercial.


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