As mulheres e as pessoas com deficiência historicamente tiveram as suas vidas marcadas por preconceitos, que se refletem, inclusive, no campo da sexualidade. Nesse sentido, buscou-se problematizar a constituição da subjetividade de uma jovem com deficiência no que se refere aos sentidos construídos relativos à sexualidade, visto que a juventude é um processo de constituição do sujeito influenciado pelo meio no qual se desenvolve. Verificada a escassez de estudos que abordem conjuntamente essas questões, a presente pesquisa objetivou apreender os sentidos produzidos sobre a sexualidade por uma jovem com paraplegia congênita. Para tanto, foi utilizada a técnica do depoimento pessoal e a análise dos dados procedeu-se a partir da proposta dos núcleos de significação. Os resultados mostraram que a jovem participante não se enxerga como incapaz de manter relações amorosas, visto que a deficiência não representa um impedimento para a vivência de sua sexualidade.
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