O artigo tem por objetivo analisar o impacto, como medidas de inclusão social, das alterações promovidas pela UFMG para o ingresso na graduação em 2009: o programa de bônus para escola pública e autodeclarados negros e a expansão de vagas no turno noturno. Foram analisados os resultados dos vestibulares relativos ao ingresso em 2008 e em 2009, orientados pelas respostas dadas pelos candidatos no questionário socioeconômico. Verificou-se que houve elevação dos padrões de inclusão social presentes até então na Universidade, tendo sido mais expressivo o efeito produzido pelo programa de bônus. Apesar de ter tido impacto menor, a expansão de vagas contribuiu de forma efetiva para essa elevação. O período de apenas um ano de vigência dessas medidas demanda que seja dado prosseguimento a essas análises.
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