Bárbara Hees Garré, Paula Corrêa Henning
El presente trabajo es una discusión acerca de algunas herramientas de Análisis del Discurso de Michel Foucault. Este estudio fue llevada a cabo desde una tesis que examina la manera en que la revista Veja puso en operación y aprovecha un dispositivo de la Educación Ambiental en el siglo XXI. Los análisis se basan en los informes de la portada de la revista desde 2001 hasta la actualidad. Si muestra una particular constitución discursiva de la educación ambiental en la revista, pero esta funciona en relación a otras prácticas contemporáneas. Es comprensible que el dispositivo bajo estudio no se fabrica sólo en lo dicho en la revista, pero ella es una de las formas de potencializarlo, haciéndolo visible y enunciable en la actualidad. Sin embargo, otros elementos la asisten y actualizan dicho dispositivo. Existe una red discursiva alrededor de la Educación Ambiental muy potente y heterogéneo. Por lo tanto, se trabaja con herramientas de análisis que fortalezcan el trabajo: enunciación, declaración, discurso, dispositivo, las relaciones de poder y modos de subjetivación. Este esfuerzo de estudio está alineado a los autores de la perspectiva post-estructuralista y estudios culturales. El estudio hizo posible comprender que hay una constitución de dado dominio de saber, puesto en funcionamiento desde las relaciones de poder, que subjetivan los sujetos a ciertas prácticas ambientalmente necesarias. En este sentido, los dichos sobre el tema ambiental mantienen emblemas muy queridos a los investigadores de la EA, ya que, al parecer, muchas veces, les pasan la tarea de encontrar la manera correcta de hacer una educación ambiental adecuada. A contrapelo de estos emblemas, el movimiento de este trabajo es poner a pensar cómo EA era conjeturada y funciona como un dispositivo potente en este siglo.
This paper is a discussion about Michel Foucault’s Discourse Analysis tools. The study was developed with base on a doctoral thesis that analyzed the way the device of Environmental Education in the 21st century is operated and enhanced by Veja magazine. The analyzes were performed using cover stories of the magazine from 2001 until today. A certain discursive constitution of Environmental Education becomes evident in the magazine, but it works in relation to other contemporary practices. We understand that this device is not only created in the magazine’s sayings, but the discursive constitution is one of the ways of enhancing it, making it visible and capable of being enunciated today. Although other elements help the support and update the device, there is a strong and heterogeneous discursive network around Environmental Education.
Therefore, we employ analytical tools that reinforce our work: enunciation, to enunciate, discourses, devices, power relations and modes of subjectivity.
This study is based on authors that employ the post structuralist and Cultural Studies perspective. It became possible for us to understand that there is the constitution of a certain knowledge domination, which is operated with base on relations of power that subjectify individuals to determined practices that are environmentally necessary. In this sense, those sayings about environmental education are guided by emblems dear to Environmental Education researchers, because it seems that they often receive the task of finding the right path to do an adequate Environmental Research. In the opposite direction of those emblems, the movement of this study is to start thinking how Environmental Education has been built and keeps functioning as a strong device in this century.
O presente trabalho trata-se de uma discussão sobre algumas ferramentas da análise do discurso de Michel Foucault. Tal estudo se deu a partir de uma tese de doutorado que analisou o modo pelo qual a revista Veja coloca em funcionamento e potencializa um dispositivo da Educação Ambiental no século XXI. As análises situam-se a partir das reportagens de capa da revista Veja de 2001 até a atualidade. Evidencia-se uma determinada constituição discursiva de Educação Ambiental na revista, porém esta funciona em relação a outras práticas contemporâneas. Compreende-se que o dispositivo em estudo não se fabrica apenas nos ditos da revista, mas ela é uma das formas de potencializá-lo, tornando-o visível e enunciável na atualidade. Porém, outros elementos a auxiliam e atualizam tal dispositivo, há uma rede discursiva em torno da EA muito potente e heterogênea Assim, trabalha-se com ferramentas analíticas que fortalecem o trabalho: enunciação, enunciado, discurso, dispositivo, relações de poder e modos de subjetivação. Esta empreitada de estudos alinha-se aos autores da perspectiva Pós-estruturalista e dos Estudos Culturais. O estudo tornou possível entender que há uma constituição de determinado domínio de saber, colocado em funcionamento a partir de relações de poder, que subjetivam os sujeitos a certas práticas ambientalmente “necessárias”. Nesse sentido, os ditos em torno da questão ambiental se pautam em emblemas muito caros aos pesquisadores da EA, isso porque, parece, muitas vezes, que lhes é repassada a tarefa de encontrar o caminho certo para fazer uma adequada Educação Ambiental. Na contramão de tais emblemas, o movimento do trabalho em questão é o de colocar-se a pensar de que modo a EA foi se conjecturando e funcionando como um dispositivo potente neste século.
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