Durante muito tempo o Apocalipse de João foi lido como descrição da realidade dos cristãos no Império Romano, como se o texto pudesse ser reflexo de fatos decifrados pela linguagem apocalíptica. Neste texto, depois de superar as leituras histórico-sociais feitas do livro do Apocalipse, as quais tentaram demonstrar que ele foi uma espécie de mensagem cifrada para a criação de esperança a cristãos perseguidos por Roma, será apresentada a leitura que leva em consideração as estratégias narrativas para o estabelecimento discursivo não de esperança, mas de uma leitura pessimista e de terror. Para tanto, há a relação dialógica prevista pela narrativa entre enunciador e enunciatário, os quais compartilham o conjunto de textos que transitam na semiosfera.Memória; cosmos; Apocalipse; Narrativa; Caos
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