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La resiliencia como forma de resistir a la exclusión social: un análisis comparativo de casos

    1. [1] Universidad de Málaga

      Universidad de Málaga

      Málaga, España

    2. [2] Cáritas Diocesana de Málaga
  • Localización: Pedagogía social: revista interuniversitaria, ISSN-e 1989-9742, Nº. 29, 2017 (Ejemplar dedicado a: Diversidad Cultural e inclusión socioeducativa), págs. 129-141
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • A resiliência como forma de resistir à exclusão social: Uma análise comparativa de casos
    • Resilience as a way of resisting social exclusion: A comparative analysis of case studies
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La estigmatización que acompaña a ciertos colectivos marginados es un modo común y transversal de exclusión social. Pero al igual que existen formas de exclusión co­munes entre los grupos discriminados, ante la exclusión social también emergen estrategias resilientes compartidas por los distintos colectivos y sus entornos sociales. Este trabajo se basa en un análisis comparativo por similitud de tres estudios de caso de tres personas que han vivido procesos resilientes ante la estigmatización y la marginación social por una de estas tres condiciones: ser una persona que emigra desde un país empobrecido a España, ser una persona con discapacidad intelectual o ser una persona de etnia gitana y vivir en una barriada marginal. Para la recogida de información de los tres estudios de caso se realizaron entrevistas en profundidad y grupos focales. La información de cada uno de los tres estudios de caso fue analizada con su propio sistema de categorías emergente. En una segunda fase, y utilizando la técnica del análisis comparativo de casos por similitud, se identificaron las cate­gorías comunes a los tres estudios de caso que constituyen la base sobre la que se exponen los principales resultados en este artículo. Así, veremos que la estigmatización y deshumani­zación, el sufrimiento y el dolor como motor de la luchay la resiliencia, el empoderamiento y el acompañamiento socioeducativo son categorías comunes a los tres estudios de caso y van configurando lo que denominamos dinámicas o procesos resilientes. Estas dinámicas resilien­tes que generan las personas y sus entornos constituyen interesantes sinergias y resistencias socioeducativas ante la exclusión social

    • português

      A estigmatização que acompanha certos grupos marginalizados é um modo co-mum e transversal de exclusão social. Entretanto, da mesma maneira que existem formas de exclusão comuns entre os grupos discriminados, diante da exclusão social também emergem estratégias resilientes compartilhadas pelos distintos grupos e seus entornos sociais. Este trabalho baseia-se em uma análise comparativa por semelhança de três estudos de caso de três pessoas que vivenciaram processos resilientes diante da estigmatização e da margina-lização social por uma dentre estas três condições: ser uma pessoa que emigra de um país pobre para a Espanha, ser uma pessoa com deficiência/incapacidade intelectual ou ser uma pessoa de etnia cigana e viver em uma periferia marginal. Para a coleta de informações dos três casos de estudo realizaram-se entrevistas em nível profundo e com grupos específicos. A informação de cada um dos três estudos de caso foi analisada com seu próprio sistema de categorias emergentes. Em uma segunda fase, e utilizando a técnica da análise comparativa de casos por semelhança, identificaram-se as categorias comuns aos três estudos que consti-tuem a base sobre a qual se expõe os principais resultados deste artigo. Assim, veremos que a estigmatização e a desumanização, o sofrimento e a dor como motor de luta, a resiliência e o empoderamento e o apoio socioeducativo, são categorias comuns aos três estudos de caso, e configuram o que denominamos dinâmicas ou processos resilientes. Estas dinâmicas resilien-tes geradas pelas pessoas e seus entornos constituem interessantes sinergias e resistências socioeducativas diante da exclusão social.

    • English

      The stigmatisation of some marginalised groups is a common, cross-cutting form of social exclusion. However, just as there are some common forms of exclusion among discriminated groups, certain strategies of resilience in the face of social exclusion are also shared by different groups within their various social contexts. This paper is based on a com-parative analysis of three case studies of individuals who have experienced processes of resilience when faced with stigmatisation and social exclusion. One is a person who emigrat-ed from an impoverished country to Spain; another, a person with an intellectual disability; and the third is a person of gypsy origin living in a marginalised neighbourhood. In the first phase, in-depth interviews and focus groups were used to collect data for each of the three case studies. The data from each of them were then analysed by using their own emerging system of categories. In the second phase, common categories within all three case studies were identified. This was effected by using a similarity-based comparative analysis of cases. We were therefore able to see that there were some categories common to the three case studies, namely stigmatism and dehumanisation; suffering and pain as driving forces behind the struggle; resilience and empowerment, and socio-educational help. These shape what we term resilient dynamics or processes generated by people and their environments, and provide interesting synergies and resistance to social exclusion.


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