A proposta levanta o estado atual de um tipo de edificação ferroviária no Estado de São Paulo (a estação de passageiros), para discutir a preservação dos bens ferroviários desativados. Não há no Brasil, e no Estado de São Paulo em particular, uma política de preservação do patrimônio ferroviário ou mesmo projetos de reabilitação direcionados para o grande número de edificações existentes. A fim de estudar algumas das ações para o patrimônio ferroviário paulista, realizou-se um primeiro levantamento acerca da reutilização das estações ferroviárias desativadas (identificação, estado de preservação, destinação) em diversos municípios paulistas. Optou-se por realizar não um estudo quantitativo de todos os edifícios, mas se limitou a uma análise dos projetos de reabilitação num grupo pré-selecionado de estações ferroviárias (uso cultural) pela predisposição comum em adotar-se esta destinação. Realizou-se um exame geral de um destes grupos (uso cultural) composto por estações, em relação aos seguintes aspectos: propriedade, estado de conservação, projeto de intervenção, programa de promoção e difusão. Em um terceiro nível, estudouse com profundidade três casos no município de Campinas em função dos gestores responsáveis (poder municipal, universidade e associação civil) a fim de comparar os modelos de gestão e propostas. A partir do exame dos projetos, três constatações indicam limites da destinação cultural. Cabe ainda mencionar, que esta pesquisa contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP.
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