A construção da ferrovia entre Santos e Jundiaí em 1867 foi fundamental para o desenvolvimento do planalto paulista. Parte deste traçado permanece incorporado ao Sistema de Transporte Metropolitanos e desde 2009 atende também ao Expresso Turístico, serviço operado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos � CPTM. Tendo como fonte principal as publicações oficiais da Companhia, este artigo visa compreender as aproximações entre os remanescentes ferroviários históricos e a oferta do serviço turístico no trajeto Luz � Paranapiacaba. Além da pesquisa bibliográfica e documental, destacamos a entrevista com o porta-voz da CPTM neste serviço e visitas de campo. Como resultado, encontramos um serviço diferenciado dos trens turísticos operados por associações de preservação no estado. O patrimônio é parte do cenário e discurso do Expresso Turístico, não estando seus objetivos voltados à recuperação de determinados remanescentes, mas sim um serviço integrado as políticas de transporte e turismo do Governo do Estado de São Paulo.
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