O objetivo do estudo foi o de verificar se as escolhas de carreira universitária por parte dos vestibulandos na área do CESCEM refletem concepções discriminativas do papel profissional da mulher, e de que dependem tais concepções. Os dados foram obtidos principalmente através das respostas de uma amostra de 10% dos candidatos de ambos os sexos a um questionário, no ato de inscrição aos exames vestibulares do CESCEM, em 1974. Dados subsidiários foram obtidos solicitando-se de 100 alunos de ambos os sexos, matriculados em "cursinhos" vestibulares, que respondessem a dois questionários construídos para fins deste estudo. Os resultados indicaram que as carreiras do CESCEM podem ser classificadas em masculinas e femininas e que está ocorrendo uma progressiva feminização de algumas delas. O estudo não permite afirmar categoricamente que as carreiras femininas sejam de menor prestígio e remuneração, embora exista uma tendência nesse sentido. Poucas diferenças significativas foram observadas nas expectativas de ingresso e nas motivações de escolha dos candidatos em função das variáveis sexo e nível socioeconômico.
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